Informe Rural

Ratinho, que é ex-vereador de Cordeiro, onde também já presidiu a Câmara de Vereadores, é pecuarista e está preocupado com a gestão do Parque de Exposições Raul Veiga. Ele aproveitou a oportunidade para discutir com o secretário de Agricultura, Cristino Áureo, e com a presidente da Emater, Stella Romanos, que, aliás, é a responsável pelo parque, em Cordeiro. “Conversamos sobre a gestão do local, inclusive sobre a possibilidade de realizar outros eventos no Parque Raul Veiga”, informou Ratinho.

Um projeto idealizado por Ratinho e elaborado pela Padrão Pré-moldados e Representações, de Bom Jesus do Itabapoana, empresa especializada no ramo, prevê a construção de um tattersal para realização de leilões e outros eventos. A proposta foi apresentada ao vice-governador Luiz Fernando Pezão e a Christino Áureo, que acharam interessante a ideia. Segundo Ratinho, o Governo do Estado já determinou o levantamento de custos para viabilizar o projeto no Parque Raul Veiga, em Cordeiro.

 

 

 

‘Qual estado está pagando, na média, R$ 1,07 pelo litro do leite para o produtor?’

 

O produtor de leite fluminense tem obtido o melhor preço pelo produto, após o sexto trimestre consecutivo, se comparado aos demais estados, apesar do custo de produção. O dado foi destacado pelo secretário estadual de Agricultura, Christino Áureo, durante a abertura da 21ª Feira de Animais Rio Genética, em Miracema, no Noroeste do estado.

– Estamos investindo fortemente na pecuária leiteira e os resultados já podem ser constatados. Qual estado está pagando, na média, R$ 1,07 pelo litro do leite para o produtor? E já há casos em que este valor chega a R$ 1,30 para ser pago no período de entressafra – frisou Áureo.

Ao percorrer o local, acompanhado do prefeito de Miracema, Juedyr Orsay (PR), e da presidente da Emater-Rio, Stella Romanos, Christino Áureo lembrou que, desde que foram criadas, as feiras de animais realizadas pelo programa financiaram R$ 21 milhões em animais.

– São cerca de cinco mil matrizes leiteiras financiadas. Beneficiamos mil produtores fluminenses. Este ano, a secretaria comemora 87 anos de existência e nós nunca tivemos um programa que financiasse, com recursos do Estado, a compra de animais para pequenos produtores. Criamos um modelo inovador que deu certo – frisou.

Um dos maiores consumidores do país, o Rio consome cerca de 3,5 bilhões de litros de leite por ano, mas produz 610 milhões, portanto, de acordo com o secretário, tem um grande potencial de crescimento.

 

 

 

Decreto do Estado vai facilitar licenciamento ambiental para a silvicultura

 

Mais agilidade e clareza nos critérios para licenciamento ambiental. Este foi um dos gargalos mais destacados pelas mais de 200 pessoas  que lotaram o centro de convenções da sede do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), para discutir os desafios para o incremento da indústria de base florestal no estado do Rio de Janeiro. Pesquisa encomendada pela Firjan mostra que empresas fluminenses importam 89% da madeira que consomem, apesar de haver mais de 685 mil hectares de pastagens naturais ou degradadas que poderiam ser utilizados para o desenvolvimento de florestas plantadas. Secretário de estado de Ambiente, Carlos Minc anunciou que já está na mão do governador Sérgio Cabral, decreto que promete facilitar a concessão de licenças ambientais e liberar dessa exigência quem plantar até 50 hectares.

– O Rio de Janeiro produz apenas 11% da madeira que consome. Isso mostra o tamanho do mercado esperando para ser conquistado, e o quanto poderemos gerar em receita, renda e tributos para nosso estado, caso este potencial seja devidamente explorado.  Além de mercado, há muito espaço físico que pode ser aproveitado por esta indústria. Aqui, na Firjan, acreditamos que é possível aumentar, em mais de cinco vezes, a área destinada à produção de madeira, em cinco anos – destacou o presidente do Sistema Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira.

– A melhor forma de proteger a floresta nativa é plantar árvores para o desenvolvimento econômico. Se a madeira não é plantada, as pessoas vão desmatar. Esse novo decreto cria a categoria do distrito florestal. Em vez de cada um, individualmente, fazer seu EIA-Rima, o grupo faz apenas um pedido. Esperamos que esse decreto represente um grande estímulo, e que possamos vencer esse grande gargalo da silvicultura – afirmou Minc.

Ele também anunciou que municípios já podem emitir licenças ambientais para empreendimentos agropecuários. “Meu credo e meu empenho são para que a gente consiga viabilizar um programa de silvicultura para o Rio de Janeiro”, completou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, Júlio Bueno.

– O imenso potencial do Rio para a silvicultura foi lembrado pelos palestrantes. “Podemos multiplicar por 20 a produção agrícola do Rio de Janeiro – ressaltou Geraldo Coutinho, vice-presidente do Sistema Firjan.

 

 

Começa reflorestamento no Macuco Rural Park

 

A Secretaria de Meio Ambiente de Macuco está fazendo o plantio de mudas nativas no Parque de Exposições Edgar Rodrigues Lutterback, o Macuco Rural Park. O objetivo é formar mais áreas verdes no local. O reflorestamento é feito em parceria com a Secretaria de Agricultura, que doou as mudas, a Cooperativa Agropecuária de Macuco e a CCA, que entraram com a mão de obra. Esta parte do reflorestamento está com 60% executada.

De acordo com o secretário municipal de Meio Ambiente, Edwand Júnior, o Parque de Exposição será beneficiado por uma medida compensatória de reflorestamento, benefício conquistado através de iniciativa do coordenador da Defesa Civil, Magno Júnior.

A intenção do projeto é reflorestar, ainda, outras áreas do parque, em parceria com proprietários de terra ao redor. “Estamos conversando com alguns proprietários que já demonstraram interesse no projeto, que inclui uma área atrás do Detran. A ideia é reflorestar de maneira que contribua e não comprometa o desenvolvimento arquitetônico do Rural Park. Integrando o verde, trazemos benefícios ambientais à cidade, pois quanto mais verde, melhor qualidade de vida temos”, afirmou Edwand.

 

 

Rio Rural realiza sorteio de projetos em Macuco

 

O Programa Rio Rural realizou, em 15 de abril, o sorteio de projetos na Microbacia do Vale do Ribeirão Dourado, em Macuco. O sorteio definiu a ordem de apoio aos projetos que serão contemplados pelo programa na microbacia.

Segundo o presidente da Associação dos Produtores do Vale do Ribeirão Dourado, Manoel Vogas, quatro projetos são grupais e 63 individuais. “Nossa primeira reunião em Macuco foi em 27 de setembro de 2010 com o lançamento do Programa na Microbacia do Ribeirão Dourado”, disse.

O próximo projeto a ser elaborado será na Microbacia da Volta da Ferradura do Córrego Bom Vale. O Rio Rural é um Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável em Microbacias Hidrográficas do Estado, que tem como desafio a melhoria da qualidade de vida no campo, conciliando o aumento da renda do produtor com a conservação dos recursos naturais.

 

 

Rio está há 16 anos sem registro de casos de febre aftosa

 

A partir desta quarta-feira, 1° de maio, o produtor rural tem um compromisso com a sanidade do rebanho bovino do estado. A data marca o início da primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa, que acontecerá até o dia 31. Diferentemente da imunização realizada em novembro do ano passado, agora todos os bovinos deverão ser vacinados, independentemente da idade.

A comprovação da imunização dos animais é exigida para a emissão da GTA nos deslocamentos de bovídeos e evita penalidades previstas na lei como multa e interdição da propriedade. Na região, existem núcleos de Defesa Agropecuária em Cordeiro, Nova Friburgo, Petrópolis e Santa Maria Madalena.

 

 

 

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