Justiça Federal bloqueia bens da Operação Furna da Onça

Jorge Picciani
Jorge Picciani

O Ministério Público Federal (MPF) informou ter conseguido junto à Justiça o bloqueio de até R$ 420,4 milhões em bens de 26 réus da Operação Furna da Onça.

A ação mirou esquemas de corrupção envolvendo políticos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e os governos Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão.

Ministério Público Federal
Ministério Público Federal

A ordem judicial alcançou os seguintes políticos: deputado federal Vinicius Farah (MDB), ex-presidente do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ); ex-deputado André Correa (DEM); ex-deputado Chiquinho da Mangueira (PSC); ex-deputado Coronel Jairo (SD); ex-deputado Edson Albertassi (MDB); ex-deputado Jorge Picciani (MDB); ex-deputado Luiz Martins (PDT); ex-deputado Marcelo Simão (PP); ex-deputado Marcos Abrahão (Avante); ex-deputado Marcus Vinicius “Neskau” (PTB); e ex-deputado Paulo Melo (MDB).

Foram também alvos do bloqueio o ex-secretário de Governo Affonso Monnerat, o ex-presidente do Detran Leonardo Jacob, o ex-vereador do Rio Daniel Martins (ex-assessor de Luiz Martins), além de ex-assessores parlamentares.

De acordo com o Ministério Público Federal, a 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro acolheu o pedido ministerial e determinou a indisponibilidade de bens de cada réu, para que, em caso de condenação, sejam devolvidos aos cofres públicos valores pagos em atos de corrupção.
Os valores de cada bloqueio cautelar variam entre R$ 800 mil – Vinicius Farah, Affonso Monnerat, Marcelo Simão e outros quatro réus – e R$ 60,7 milhões – Paulo Melo e três ex-assessores de sua equipe.

No pedido apresentado à Justiça, o Ministério Público Federal detalhou que as propinas somavam mais de R$ 75,4 milhões. Os maiores valores pagos foram aos ex-presidentes da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) Paulo Melo (R$ 30,3 milhões) e Jorge Picianni (R$ 15,7 milhões).

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