Meninos da capa do disco do Clube da Esquina querem indenização

Capa do disco - Clube da Esquina
Capa do disco - Clube da Esquina

Os meninos que estampam a lendária capa do disco ‘Clube da Esquina’ (1972), que lançou um dos movimentos mais importantes da música popular brasileira, entraram na justiça contra Milton Nascimento, Lô Borges, a gravadora EMI e a editora Abril.

Antônio Carlos Rosa de Oliveira, conhecido como ‘Cacau’, hoje com 56 anos, e José Antônio Rimes, o ‘Tonho’, de 55, pedem R$ 500 mil por danos morais e uso indevido de imagem. O processo tramita no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) desde 2012.

Cacau e Tonho nunca deixaram a região conhecida como Rio Grande de Cima, na zona rural de Nova Friburgo, onde cresceram. Eles nasceram na fazenda da família Mendes de Moraes, onde os pais trabalhavam como lavradores. Não desgrudavam um do outro, segundo o relato de parentes e vizinhos. Os amigos eram muito próximos até os 20 anos, quando as famílias se mudaram para bairros diferentes de Nova Friburgo.

A defesa de Milton e Lô Borges alegou à Justiça que é de três anos o prazo de prescrição de indenizações como a solicitada por Cacau e Tonho. De acordo com advogados dos artistas, eles foram contratados para interpretar canções, e “não para produzir, fabricar e comercializar exemplares desses produtos.

Em 2019, o juiz da comarca de Nova Friburgo, Marcus Vinicius Miranda Gonçalves da Silva de Mattos, determinou a citação dos denunciados no caso.

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