Menores são acusados de assassinar taxista em Carmo

Ao chegarem ao local, os policiais militares acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da cidade de Carmo, que levou Sebastião José da Costa Wermelinger, de 51 anos, o Tião do Táxi, e Valtencir Idelfonso, de 57 anos, conhecido por Porquinha. Sebastião não resistiu aos dois tiros e faleceu logo que chegou ao hospital.

Porquinha foi atingido por três tiros e segue internado em estado grave.

A perícia foi acionada e, pelo fato de o veículo não estar no local, pôde-se concluir que se tratava de assalto seguido de morte (latrocínio).

O veículo táxi roubado foi encontrado horas depois em uma estrada na cidade vizinha de São José do Vale do Rio Preto.

A informação é de que dois menores já identificados e moradores de Carmo seriam os autores do crime. Um deles foi apreendido e o outro estaria na cidade do Rio de Janeiro.

Tião do Táxi foi sepultado na tarde do dia 24 de novembro. A equipe da 112ª DP (Carmo), sob comando do delegado André Luiz Pinto Lourenço, conseguiu, através do trabalho de investigação, identificar os assassinos. O menor A.V.J.A. foi apreendido em sua residência, no Centro de Carmo e encaminhado à delegacia. Em depoimento, o menor confessou o crime e contou que ele e seu comparsa W.R.G.J. pediram uma corrida para a Influência, e que, ao chegarem no trevo da Influência, anunciaram o assalto.

A intenção dos bandidos era roubar o carro da vítima. Ainda segundo as informações, as vítimas esboçaram alguma reação e, de acordo com o depoimento de A.V.J.A, W.R.G.J. sacou a arma e atirou em Tião do Táxi. Logo em seguida, também disparou contra seu amigo, Waltencyr Ildefonso, o Porquinha, que ficou gravemente ferido. W.R.G.J. fugiu para uma favela no Rio de Janeiro. Já foi expedido um mandado de busca e apreensão contra ele.

Waltencyr Ildefonso foi transferido para um hospital em São Gonçalo. Porquinha irá passar por uma perigosa cirurgia para a tentativa de retirada do projétil de seu crânio. O estado dele é grave, mas se encontra estável.

As investigações da polícia se basearam principalmente em imagens de câmeras de segurança e quebra de sigilo telefônico. Nas imagens das câmeras, a polícia viu os menores antes do crime, andando pelo Centro e um deles carregava algo pesado no casaco, semelhante a uma arma de fogo. As roupas do menor apreendido usadas no crime e identificadas pelas câmeras foram periciadas e o exame de luminol detectou manchas de sangue.

O delegado André Luiz Pinto Lourenço pediu a internação do menor em um instituto que abriga menores infratores. Geralmente, eles são encaminhados ao Instituto Padre Severino, localizado na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Porém, dependerá do julgamento do juiz para definir o futuro do bandido.

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