Nova Friburgo sedia encontro para discutir investimentos no esporte

A Região Serrana do estado do Rio de Janeiro se prepara para investir no esporte e fomentar a economia e o turismo. Secretários ligados ao setor participaram, da segunda etapa regional do programa Lidera Rio nos Esportes, na cidade de Nova Friburgo. O programa tem como objetivo contribuir para que os municípios fluminenses aproveitem as oportunidades de negócios geradas pelos megaeventos esportivos no estado. 

Foram oferecidas oficinas técnicas, direcionadas aos gestores públicos para planejar e executar ações que incentivem a prática de esportes. “O programa tem conseguido um resultado 100% positivo. Muitos secretários que participaram da primeira etapa, em Saquarema, elogiaram e pediram para que o programa não parasse só na captação de recursos. Espero e acredito que o retorno da Região Serrana será o mesmo”, afirmou a secretária do Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Rio, entidade responsável pelo evento, Geiza Rocha.

O Brasil vive um momento significativo para o esporte. De acordo com o consultor da Sebrae-RJ e professor de Gestão Estratégia de Esportes da FGV (Fundação Getúlio Vargas), Lúcio Macedo, o esporte rende para o país R$ 4,4 trilhões por ano, um valor maior que o PIB esportivo de países como Alemanha, Nova Zelândia e Estados Unidos.

O secretário municipal de Esporte de Nova Friburgo, Renato Satyro, elogiou o programa e salientou que essa medida deixa um legado intangível nos municípios. “Sabemos que o governo tem dinheiro para investir, mas precisamos saber como proceder. Conhecer o processo nos mantém estimulados a criar novos projetos em diversas áreas”, salientou.

Futebol, ginástica e esportes radicais, foram listados como as atividades predominantes nas cidades da Região Serrana. Esse dado foi apresentando pela corresponsável pelo Caderno de Esportes do Estado do Rio de Janeiro, Andréa Acioli. Essa pesquisa foi realizada em 2011, pelo Caderno de Esportes com o objetivo de identificar os esportes mais praticados em 92 cidades do Rio de Janeiro e apresentar um panorama da realidade esportiva de cada cidade. “Dessa maneira, fica mais fácil para o secretário perceber onde o dinheiro pode ser investido e o que falta no município. Os gestores precisam fazer planos que atendam as demandas e a realidade da população local, por isso é preciso um diagnóstico da situação. A partir desse ponto, é possível formular políticas públicas apropriadas para cada local”, enfatizou Acioli.

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