O povo nas ruas

Domingo passado, 15 de março, assistimos a mais uma demonstração do profundo desagrado da população brasileira com relação ao desgoverno de Dilma Rousseff, que, se sentindo sufocada, mandou que dois ministros-sinistros fossem dar sua interpretação da excepcional presença de quase dois milhões de pessoas nas ruas em protesto pelas ações administrativas e políticas de um governo que já nasceu morto.

A queda de popularidade, motivada por suas ações, que contrariam suas falsas promessas de campanha, aliada à sua arrogância, impedem-na de se confessar incapaz de reconhecer que as dificuldades de hoje foram causadas pelas imbecilidades promovidas no primeiro mandato, quando gastou muito mais do que podia para se reeleger. 

Culpar crise mundial, dizer que a crise é estrutural, é de um cinismo sem conta e pode servir apenas aos petistas e aproveitadores que se cevam nos cofres públicos e que pretendem continuar com as benesses até hoje recebidas. A manifestação pacífica e que ajuda a construir a democracia quer, sim, que ela seja posta para fora do governo, porque perdeu a confiança da nação brasileira, ofendida e agredida, na sua dignidade, pelas roubalheiras descaradas nos cofres da Petrobras, que, até então, era um orgulho do povo brasileiro.

Nossa presença na imprensa mundial já não é a de um país em desenvolvimento, caminhando para o sucesso. Todo o sacrifício que fizemos até agora foi em vão em face das ações desastradas do governo petista.

Lamentável reconhecermos que perdemos alguns anos na caminhada que vínhamos dando no sentido de nos afirmarmos como nação importante no cenário mundial.

*Joel Naegele é vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), membro do Conselho Fiscal do Sebrae-RJ e membro da Câmara Setorial de Agronegócios da Alerj.

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