As obras de pavimentação e infraestrutura que prometem beneficiar a comunidade do bairro Manancial serão enfim iniciadas ainda durante o mês de agosto. Essa pelo menos é a expectativa da Prefeitura de Cordeiro, que aguarda apenas a aprovação da documentação das empresas vencedoras do novo Processo Licitatório, que estão sendo analisados pela Caixa Econômica Federal, para dar início aos serviços que vão culminar com o calçamento em paralelepípedo da Rua Romualdo Pereira Lopes.
Segundo o prefeito Luciano Batatinha, seu desejo era já ter concluído esse trabalho há algum tempo no bairro, já que era um planejamento antigo. Porém, erros estruturais e de execução dos serviços feitos pela empresa vencedora da primeira licitação obrigaram a municipalidade a interromper a ação, que será retomada após o novo Processo Licitatório, concluído em julho e vencido por duas empresas idôneas e experientes com atuação já consolidada em diversos municípios de nossa região.
A explicação é que a vencedora da primeira concorrência, uma companhia carioca, não cumpriu o contrato, retardando o início das obras, paralisando os serviços sem justificativa, realizando a drenagem lentamente e sem seguir o cronograma, demorando a prestar contas e promovendo o assentamento dos meios-fios sem acompanhamento técnico. O resultado inicial foram serviços sem a menor qualidade. O mais grave foi a empresa retirar o canteiro de obras numa madrugada, desistindo das atividades, sendo então desclassificada ‘por abandono’ pela Administração Municipal.
Para corrigir, um novo certame foi então convocado e realizado pela Comissão de Licitação com cinco empresas participantes. Duas foram vencedoras. A Saioron ofereceu o menor preço e fará a Primeira Etapa, dando sequência ao assentamento de meios-fios e pavimentação. Já a Ricon cuidará da Segunda Etapa, que contempla toda a parte da drenagem que fica aterrada e calçamento até nas proximidades da Escola Rita Cabral Pinto. Os valores são R$ 438.222,54 e R$ 263.669,00, respectivamente.
Os prazos para a conclusão podem variar entre 90 e 120 dias a partir do início das atividades no local exatamente em virtude do cronograma de medições, que precisa ser respeitado. “Agora nos resta, como dito anteriormente, aguardar a aprovação documental da Caixa Econômica Federal. Ambas as empresas atuarão simultaneamente e obedecendo a uma logística coerente, já que são duas instituições bastante experimentadas e responsáveis”, garantiu o secretário de Obras Anderson Castro.