Inicialmente, foram plantados 125 pés de limão Tahiti, em que estão sendo testados três tipos de aplicação de urina de vaca – só nas folhas, em pulverização e diretamente no solo. Com apenas um ano de idade, as plantas têm excelente desenvolvimento, principalmente as que estão recebendo o tratamento, que apresentam boa floração, o que está deixando o produtor bastante otimista com a possibilidade de obter produção elevada. “É nítida a diferença para melhor das plantas tratadas com urina, comparadas com as que não receberam nenhum tratamento”, afirmou.
Segundo o pesquisador Júlio César, o pomar está recebendo irrigação por gravidade, o que permitirá, com manejo adequado, a produção fora de época, que resultará em maiores lucros para o produtor rural. As plantas recebem 12 litros de água por hora, duas vezes por semana.
Além do limão, o produtor de Itaocara mantém uma criação de galinhas caipiras e produz, também, olerícolas, banana e manga, sempre fazendo uso racional do solo. Os pesquisadores da Pesagro-Rio também estão introduzindo na propriedade formas de plantio que ajudam a controlar a erosão.