Foi aprovado no último dia 19 de março, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), em discussão única, reajuste de 9% no piso salarial do estado, retroativo a 1º de janeiro deste ano. A proposta do governo era de um aumento de 7,5%, mas, em reunião no dia 18, os líderes de partidos com representação na Alerj decidiram elevar o percentual. Com isso, a menor faixa salarial do estado será de R$ 953,47 e a maior, de R$ 2.432,72.
A Alerj incluiu no texto ainda seis categorias profissionais que não estavam na lei, e reduziu o número de faixas salariais de nove para oito. Vice-líder do governo na Alerj, o deputado Jânio Mendes (PDT) acredita que o reajuste ficou dentro da realidade econômica do estado. “O mínimo nacional foi reajustado em 8,8%, que corresponde à inflação no período, por isso nós entendemos por bem fazer este reajuste. Isso mantém a prudência no momento de crise”, disse.
Uma das principais alterações foi a redução do número de faixas salariais, reivindicação tanto de trabalhadores quanto de empresários. Isso se deu com a extinção da antiga faixa 1, que só tinha uma categoria profissional (trabalhadores agropecuários e florestais), promovida para a faixa seguinte.
O substitutivo aprovado no dia 19 inclui, ainda, jornalistas e sociólogos na faixa 8; técnicos em instrumentalização cirúrgica na faixa 7; e motoristas de ambulância, maqueiros e auxiliares de massagista na faixa 2. O texto aprovado segue para o governador Luiz Fernando Pezão, que tem 15 dias úteis para sanção ou veto.