Plano Rio Sem Miséria será expandido em 2012 para as regiões Serrana e Centro-Sul

– O Rio Sem Miséria se tornou prioridade do segundo mandato do governo Sérgio Cabral. A criação de um plano para superar a pobreza e a pobreza extrema foi um pedido do próprio governador. Nós temos, em nossas mãos, uma oportunidade histórica e uma possibilidade concreta de tirar 16 milhões de brasileiros da extrema pobreza. Até 2014, vamos transformar essa meta em realidade – explicou o secretário Rodrigo Neves.

O encontro foi realizado na secretaria e reuniu prefeitos e secretários dos municípios de Paraty, Paty do Alferes, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro, Sapucaia, Areal, Trajano de Moraes e São Sebastião do Alto. Em 2012, quando acontecerá a expansão para mais 15 municípios da Região Metropolitana e outros 20 municípios cujos índices de pobreza são elevados,  os custos chegarão a R$ 15 milhões mensais. Até o fim de 2013, todo o estado do Rio de Janeiro será contemplado com o Plano Rio Sem Miséria, totalizando 300 mil famílias atendidas, o que representa 7% da população do estado.

– Essa parceria com o Governo do Estado é de extrema importância porque os municípios pequenos, como Sapucaia, não teriam condições de, sozinhos, apenas com os recursos da Prefeitura, elaborar uma ação efetiva para atender às famílias extremamente pobres. O Renda Melhor vai beneficiar não apenas as famílias que irão receber os recursos, mas toda a comunidade, já que vai movimentar, por exemplo, o comércio local – comentou o prefeito de Sapucaia, Anderson Zanon.

O projeto piloto foi implantado, há cerca de seis meses, em Japeri, Belford Roxo e São Gonçalo, e conta com investimentos de R$ 4 milhões mensais. O subsecretário de Integração dos Programas Sociais, Antônio Claret, apresentou três componentes do plano: o Renda Melhor, que é a transferência de renda, entre R$ 30 e R$ 300, para aquelas famílias que vivem com menos de R$ 100 per capita; o Renda Melhor Jovem, que oferece uma poupança escola aos jovens das famílias beneficiadas pelo Renda Melhor e que estejam matriculados na rede pública de ensino, a Gestão de Oportunidades Econômicas e Sociais e o acompanhamento familiar, que foi apresentado pela superintendente da Proteção Social Básica, Helena Ferreira de Lima.

– O estado do Rio de Janeiro caiu da décima para a 17ª posição em termos de redução da desigualdade na década que ficou conhecida como a da redução da desigualdade. O nosso desempenho em relação ao restante do país foi muito ruim e pior ainda se comparado aos outros estados da Região Sudeste. Agora, nós vivemos um grande momento de dinamismo econômico e temos que aproveitar esse ciclo de desenvolvimento – destacou o subsecretário Antônio Claret.

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