Aconteceu, no auditório da Secretaria de Amparo, Promoção Social e Direitos Humanos, o Café Comunitário do 36º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (BPM/RJ). Na oportunidade, no dia 19 de agosto, foram apresentadas estatísticas de ocorrências e, posteriormente, debatida entre os presentes a situação da segurança pública no município, através do serviço prestado pela PM.
Para o prefeito Mauro Henrique (PT), é muito importante esta conversa entre PM, Executivo, Legislativo, Judiciário e a comunidade. “Nesta oportunidade, podemos debater, juntamente com a Polícia Militar, como está efetivamente a atuação da corporação em nosso município e, desta forma, podermos trocar informações e prover o melhor para a nossa comunidade”, disse.
De acordo com o comandante do 36º BPM, tenente-coronel, Sylvio Guerra, é um prazer visitar São Sebastião do Alto. “Essa interação entre as polícias Militar e Civil, Prefeitura, juiz, vereadores, entre outros, é fundamental para que possamos trabalhar juntos e conseguirmos trazer uma tranquilidade maior para a população”, relatou Guerra.
Pelas estatísticas, onde tudo aparece zerado, pode-se dizer que, no município, não tem problemas no setor, ou seja, seria o melhor lugar do mundo para se morar. No entanto, ao realizar o café, se nota que a situação é bem diferente. “Conseguimos ouvir as reclamações que não estão discriminadas nas nossas avaliações que são feitas e, assim, conseguimos entender a realidade do local. Então, é muito importante este contato com a população para ouvirmos as reclamações. Além disso, orientarmos a comunidade para que ela possa fazer as denúncias existentes no município, algo que incomode a população. Por isso, peço a colaboração das pessoas em nos ligar para o disque-denúncia do batalhão, que é o 3853-3515, e fazer a denúncia. É sigilo absoluto. Desta forma, podemos melhorar cada vez mais o nosso serviço no município”, destacou.
Segundo a juíza da comarca, Beatriz Torres de Oliveira, é importante educar os jovens. “Orientar bem a população é fundamental para que essa tenha consciência da importância de colaborar com a polícia, porque sem essa iniciativa, não tem como a polícia atuar de forma eficaz. A comunidade deve ser participativa, telefonar, denunciar e ajudar as autoridades e também fazer o registro de ocorrência. O café é uma oportunidade que a população tem para ter um contato direto e fazer as reivindicações”, disse.