Há dez anos em Bom Jardim, a empresa Expresso Farinha, que explora as linhas urbanas e intramunicipais, se defende. O diretor da concessionária, Sérgio Farinha, em entrevista ao jornal ‘Mais Bom Jardim’, disse que, mesmo assim, os valores estão defasados e que ainda são insuficientes para cobrir os custos operacionais da empresa. Ele completa dizendo que, se o contrato de concessão fosse cumprido à risca, os reajustes deveriam ser anuais. O empresário também defende que, desta forma, os reajustes seriam mais justos e os usuários não sentiriam tanto o impacto no orçamento.
Sérgio Farinha destacou que a empresa vem investindo na renovação da frota, o que também eleva os custos da concessionária. “Para se ter uma ideia, apenas um micro-ônibus novo que compramos recentemente custa, em média, R$ 210 mil”, disse, acrescentando que, somente em Bom Jardim, são 38 funcionários, com piso salarial médio de R$ 961.
Conforme a nova tabela, a nova tarifa, de R$ 1,60, é válida para as seguintes linhas: Centro x Banquete, Centro x São José e Circular. A linha Centro x Barra Alegre/Santo Antônio passou para R$ 2,60. Para o trecho Centro x Trapiche, a tarifa passou para R$ 2,10, enquanto que a linha Centro x Vargem Alta passou a custar ao usuário R$ 3,50.