Várias modalidades contribuíram, mas o pregão foi o que mais se destacou
Os processos licitatórios têm gerado uma grande economia para a Prefeitura de Carmo. Desde 6 de maio até o momento as licitações evitaram gasto de R$ 4.717.464,06 aos cofres públicos, de acordo com divulgação da própria Prefeitura de Carmo. “O pregão trouxe benefício com os leilões para reduzir os preços. Com isso, obtivemos os dados positivos de economia. Agora, temos que estar atentos à qualidade dos produtos que serão entregues”, lembrou o prefeito Odir Ribeiro (PSB).
A modalidade que mais apresentou economia foi justamente o pregão. Só esta forma licitatória evitou um gasto de R$ 3.154.436,08. Foram realizados, ao todo, 22 pregões entre julho e outubro deste ano. “O processo licitatório, principalmente pela modalidade de pregão, tende a economizar nas compras, pois se faz aquisições por um preço menor. Além disso, é uma forma mais clara e objetiva de fazer licitação. Nos outros modelos, as pessoas vêm com as propostas fixadas e são inalteráveis. No pregão, às vezes a gente consegue uma redução significativa de preço com os lances. Por fim, esta é a modalidade mais indicada pelo Tribunal de Contas e o prefeito sempre foi enfático em falar que desejaria que fosse montada uma comissão de pregão em Carmo”, explicou o chefe da Comissão Permanente de Licitação, Fernando Gonçalves.
Além dos pregões, R$ 1.042.375,70 foram economizados nas 18 tomadas de preço realizadas. Esta foi a segunda modalidade mais utilizada nas licitações deste período. O restante do valor poupado foi conseguido pelas dez cartas-convite, economia de R$ 298.976,14, e três concorrências, economia de R$ 221.676,14.
– Os modelos de licitação são usados de acordo com a lei. A carta-convite é utilizada quando for abaixo de R$ 150 mil para obras e serviços e R$ 80 mil para compras. Tomada de preços é tudo que for abaixo de R$ 1,5 milhão para obras e serviços e de R$ 650 mil para compras. Concorrência é tudo que for acima desses valores. A gente pode fazer qualquer aquisição por pregão, desde que não se enquadre nos casos de técnica e preço, aí temos que fazer pelas outras modalidades – concluiu Fernando Gonçalves.