A Prefeitura de Cantagalo exonerou, no dia 30 de setembro, algumas pessoas que ocupavam cargos comissionados. O prefeito Saulo Gouvea foi obrigado a tomar a medida em consequência da grave crise financeira, reduzindo os gastos com a folha de pagamento.
Na primeira fase, foram exoneradas 10 pessoas, mas se especula que será necessário exonerar 50 pessoas que ocupam cargos comissionados.
É provável que algumas secretarias municipais sejam reduzidas, a exemplo do que já ocorreu em outros municípios do estado, reduzindo despesas. Nas prefeituras de Bom Jardim e de Macaé, os prefeitos foram obrigados a reduzir diversas secretarias já há algum tempo para enfrentar melhor a crise que está nas contas públicas do país.
A crise está também muito forte na iniciativa privada. Existe queda nas vendas, principalmente nos pequenos negócios. Somente os negócios ligados à alimentação, saúde e informática ainda registram movimento. “Ninguém deixa de se alimentar, de comprar remédios e ter seu celular ou computador. A população deixa de fazer outras coisas, mas disso não abre mão”, dizem alguns clientes.
O movimento nos supermercados e mercados continua, pois alimentação é básica. No caso da saúde, a doença não foge com a crise, pois as pessoas não podem deixar de ir ao médico e de comprar remédios, por isso o ramo farmacêutico tem crescido muito na região. Quanto aos eletrônicos, existem mais celulares no Brasil do que população. A população não fica sem um telefone, e, com isso, as lojas que vendem equipamentos de informática estão crescendo, apesar da crise.