Produtores têm até 30 de novembro para vacinar contra aftosa

Contando com um rebanho bovino de mais de 55 mil cabeças, Cantagalo é considerado o maior produtor bovino da Região Serrana, o que dá ao município o título de responsável pela maior bacia leiteira da região. Na primeira etapa deste ano, realizada em maio, Cantagalo conseguiu ultrapassar a meta estabelecida, conforme divulgou o Núcleo Regional de Defesa Agropecuária (NDA). “Cantagalo vem superando esta marca, atingindo índices superiores a 95%, resultado do trabalho das equipes da Defesa Agropecuária, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Agropecuário, do Sindicato Rural e da Emater-Rio (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Rio de Janeiro), aliado à conscientização dos criadores sobre a necessidade da imunização do gado”, afirma Adílson Cruz Bard, do NDA. Bard também comemora as novas conquistas da campanha, como a redução das etapas de vacinação por faixa etária.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agropecuário de Cantagalo, Rodrigo Vollú, a investida tem como meta manter o rebanho sadio, apto a atender aos mercados nacional e internacional, com o fornecimento de material genético (sêmen, embriões, matrizes e reprodutores) e carne de qualidade. Ele também explica que, durante as etapas, são feitas ações para a conscientização dos pecuaristas sobre a importância da imunização dos rebanhos.

Quem não declarar a vacinação estará sujeito a receber auto de infração, ter a propriedade interditada, ser multado em até 20 mil Ufirs, além de arcar com o pagamento da taxa de duas Ufirs por animal não vacinado. As dúvidas podem ser esclarecidas através dos telefones do NDA, que fica no Parque de Exposições Raul Veiga, em Cordeiro: (22) 2551-1673 e (22) 2551-1395. Outras informações também podem ser obtidas no Sindicato Rural de Cantagalo (Rua Prefeito Licínio José Gonçalves, 71 – Triângulo) ou através do telefone (22) 2555-5200. Já a atualização do cadastro da propriedade só poderá ser feita no NDA.

Por conta dessa campanha, que acontece duas vezes por ano – maio e novembro –, o estado do Rio de Janeiro tem conseguido se manter, há 14 anos, como Área Livre de Febre Aftosa com Vacinação, título concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Segundo Rodrigo Vollú, o Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa tem como estratégia principal a implantação progressiva e manutenção de zonas livres da doença, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela OIE.

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