Região aponta retração da atividade produtiva, segundo Firjan

A Sondagem Econômica Regional, divulgada pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) no último dia 30 de janeiro, registrou uma redução da capacidade produtiva das empresas da Região Centro-Norte Fluminense, no quarto trimestre de 2014, acompanhando os resultados obtidos em todo o estado. No entanto, a expectativa para os próximos seis meses é de aumento da demanda por produtos e da compra de matérias-primas, que registraram 55 e 51,2 pontos, respectivamente.

A pesquisa da Firjan atribui valores de zero a cem para cada indicador analisado. Os valores abaixo de 50 pontos indicam piora ou redução e, acima de 50, representam melhora ou aumento. A sondagem ainda apontou queda nos indicadores de volume de produção, que recuou para abaixo da média histórica (37,2), e de volume de empregos, que mostrou nova retração (44,2), mantendo o padrão observado desde 2012. Sobre o número de empregados, os entrevistados ainda projetam uma redução, refletindo a baixa utilização da capacidade instalada, ou seja, ociosidade das fábricas.

Participaram da Sondagem Econômica empresas dos 13 municípios atendidos pela Representação Regional Firjan/Cirj em Nova Friburgo: Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Sumidouro, Teresópolis e Trajano de Moraes.

Baixo crescimento econômico já impacta o mercado de trabalho

Em 2014, foram gerados 2.853 novos postos de trabalho com carteira assinada na Região Centro-Norte Fluminense. Esse é o pior resultado para a região desde 2006. O mercado de trabalho fluminense tem seguido o movimento nacional de recuo das contratações, de acordo com dados do Ministério do Trabalho e Emprego.

A pesquisa registrou desaceleração nas contratações da indústria, que fechou 2014 com um saldo negativo (- 1.105), sendo Nova Friburgo a cidade que exerceu maior influência sobre esse número, refletindo principalmente o resultado da indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecido. A construção civil também registrou significativa desaceleração, com saldo negativo de 265 vagas.

Já os setores de serviços e comércio apresentaram saldo positivo, mas em menor ritmo do que o registrado em 2013. O setor de serviços registrou 2.770 vagas no ano passado e 2.834 em 2013; e o comércio teve saldo positivo de 1.214, um pouco menor do que o valor registrado em 2013 (1.009).

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