A gravação foi feita no dia 16 de fevereiro deste ano, no horário de 11h30min51s, em frente ao bar Esquina do Chopp, no Centro da cidade, conforme demonstrado no CD e na foto deixados no JORNAL DA REGIÃO.
Segundo Salomão Lemos Gonçalves, ele fez a denúncia ao Ministério Público, em Cordeiro, com a promotora Renata, pessoalmente, dando todos os detalhes da trama, que, segundo ele, foi feita para cassar seu mandato. “O meu afastamento só ocorreu porque eu não dei dinheiro aos vereadores”, afirma o prefeito cassado.
Para a denúncia feita ao Ministério Público, Salomão Lemos Gonçalves estava acompanhado pelo seu advogado Vítor Reder. Ele contou toda a situação que viveu com a Câmara de Vereadores de Cordeiro e também entregou uma cópia da gravação feita com o vereador Marcelo Sardinha com o seguinte diálogo: “a conversa é que se necessário for, caso o Leno renuncie… 30 é o que o vereador vem falando”. Em outro trecho, o vereador fala em “3 x 7, 21”, o que, segundo o prefeito, poderia ser R$ 30 mil para cada sete dos vereadores.
Quanto ao processo que ele impetrou na Justiça, tentando reaver seu mandato, que, em primeira instância, foi negado, Salomão Lemos Gonçalves aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que poderá ocorrer nos próximos dias.
O prefeito cassado conta também com apoio do presidente de seu partido, o atual deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), que colocou o advogado Jonas Lopes Júnior para acompanhar o processo na justiça no Rio de Janeiro.