Ampliação do efetivo e expansão do sistema de alerta e alarme são as principais metas
A Secretaria de Defesa Civil e Trânsito de Cantagalo já deu início aos trabalhos no município. Sob a coordenação do secretário Roberto Robadey Júnior, a equipe se reuniu, no último dia 3 de janeiro, para traçar planos e projetos para toda a cidade e seus distritos.
Uma das metas da secretaria é a ampliação do sistema de alerta e alarme. Atualmente, o sistema funciona apenas no bairro São José, o mais populoso da cidade, onde estão instaladas sirenes, que são acionadas em caso de chuvas fortes e necessidade de evacuação do local.
A perspectiva é que esse sistema funcione em outras localidades do município, se estendendo a outros bairros com histórico de risco e aos distritos. Além da ampliação, a secretaria planeja testes mensais com as sirenes e simulados periódicos de evacuação de área de risco nas localidades.
A secretaria também vai investir em campanhas educativas e preventivas. Através da Coordenação Educacional, e em parceria com a Secretaria de Educação, será implantado o programa ‘Defesa Civil nas Escolas’, com palestras sobre defesa civil e trânsito em todas as unidades da rede municipal de ensino ao longo do ano.
Na área de trânsito, a secretaria vai identificar os pontos onde ocorrem acidentes com mais frequência no município, com o objetivo de diminuir os risco de fatalidades e, consequentemente, reduzir o número de mortes no trânsito.
Para executar esses e outros projetos, a secretaria estuda novos mecanismos para aumentar seu efetivo operacional.
O secretário Roberto Robadey Júnior já esteve à frente da secretaria em Cantagalo, sendo substituído há oito anos, com a mudança de governo. Para ele, o momento é propício para retomar os projetos iniciados na sua última gestão e aprimorar o trabalho que vem sendo realizado. Robadey ressalta, ainda, a grande evolução em termos de espaço físico, modernização e equipamentos implementados na gestão anterior, do secretário Gustavo Bard.
Infelizmente, houve uma grande evasão de guardas municipais. Hoje, a secretaria conta com apenas 17 guardas, enquanto a lei prevê 60 guardas municipais para a cidade. Entretanto, os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) impedem a ampliação desse efetivo em curto prazo. A solução, espera Robadey, serão parcerias criativas com órgãos federais e estaduais, para suprir essa carência.