Data comemorativa foi promulgada pelo Senado Federal em outubro de 1953
Na próxima segunda-feira, 16 de julho, comemora-se, em todo o País, o Dia do Comerciante. Numa sociedade capitalista, como a nossa, esta é uma data de grande importância no calendário, pois o comércio é vital para a economia de uma nação.
Desde a antiguidade, é através do comércio que a produção ganha as ruas, chega ao consumidor final, ao cidadão comum. Isto é válido desde os produtos agrícolas até os produtos da mais alta tecnologia.
As enciclopédias e dicionários classificam o comerciante como “aquele que comercia, que pratica, exerce o comércio”, que, consequentemente, é a “atividade de compra e venda ou troca de mercadorias ou serviços num sistema de mercado, visando o lucro”.
A data não é nova, foi criada em 1953, pela lei 2.048/1953, de 26 de outubro de 1953, promulgada pelo então presidente do Senado Federal, João Café Filho. A lei instituiu o Dia do Comerciante para 16 de julho, declarando a data como de “homenagem ao comércio”. No entanto, a mesma lei diz que a data será comemorada “sem prejuízo do trabalho normal, se recair em dia útil.”
O dia 16 de julho foi escolhido por se tratar do dia do nascimento de José da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu (Salvador (BA), 16 de julho de 1756 – Rio de Janeiro (RJ), 20 de agosto de 1835). Ele é considerado o patrono do comércio brasileiro.
Economista, historiador, jurista, publicista e político monarquista brasileiro, Visconde de Cairu teve grande influência na promulgação da Carta Régia de 28 de janeiro de 1808, que abriu os portos do Brasil às nações amigas.
Na região, não é diferente. O comerciante tem uma importância fundamental. De acordo com as associações comerciais e as Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL), o setor também tem crescido consideravelmente com a estabilidade e o crescimento da emergente economia brasileira, sem falar que o brasileiro é considerado o maior empreendedor do mundo. Negócios, com destaque para o comércio e a prestação de serviços, surgem a todo instante.