Um ano depois, nenhuma obra de reconstrução foi concluída em Friburgo

Com centenas de deslizamentos, as contenções de encostas escolhidas pelos governos estadual e federal foram da Praça do Suspiro, Cristina Ziede, Tingly, Clube dos 50, Miosótis (Paissandu), Condomínio dos Pássaros (Córrego Dantas) e Rua Sylvio Henrique Braune (Suspiro). Na ocasião, surgiram muitas críticas porque as áreas de maior densidade populacional não foram beneficiadas.

Nenhum imóvel popular prometido, por enquanto, começou a ser construído. Suplantadas as barreiras burocráticas, a assinatura do contrato entre o Governo do Estado e uma subsidiária da Odebrecht para a construção das habitações ainda deve ser efetivada. E a quantidade de imóveis é muito menor do que a anunciada anteriormente: serão erguidos 2,2 mil apartamentos na região de Trilha do Céu, no distrito de Conselheiro Paulino. A previsão é que as unidades habitacionais sejam entregues daqui a um ano.

Se poucas encostas estão sendo recuperadas e nenhuma casa começou ainda a ser construída em Nova Friburgo, a situação é ainda pior com relação às prometidas 21 pontes – o governo estadual ainda nem começou a licitar as obras. A argumentação é que, como a tragédia provocou a mudança de vários leitos de rios, haverá necessidade de se fazer um estudo técnico mais aprofundado, antes da elaboração do projeto para a implantação das novas pontes.

A exceção é a ponte sobre o Rio Grande, na RJ-116, em Bom Jardim, que, aos poucos, começa a operar, beneficiando todos os municípios do Centro-Norte fluminense.

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