A escola de samba Unidos de Cantagalo, a popular Vermelha e Branca, encerrou os desfiles da noite de domingo de carnaval, 15 de fevereiro, já na madrugada de segunda-feira (16), remontando uma história contada em 1980.
No auge dos seus 54 anos de fundação, a escola utilizou a criatividade e o estilo do carnavalesco Rafael Carvalhaes para reeditar um dos desfiles de maior sucesso da sua história. “Unimos a tradição da Vermelha e Branca em defender belos enredos e decidimos relembrar o Carnaval de 1980, cujo samba é muito conhecido por muitas pessoas. É lindo quando a escola entra na avenida e as arquibancadas cantam o seu samba. Isso é a glória do trabalho de toda a equipe, que é muita unida e que se autoajuda. Talvez essa seja a representação mais verdadeira do nome da escola, a união”, declarou o carnavalesco, que também é vereador, Rafael Carvalhaes.
Para a diretoria, encabeçada pelo presidente da agremiação, Alessandro Storck, foi um trabalho suado e corrido para, enfim, dar um verdadeiro show de luz, cor, fantasias, luxo e beleza na passarela do samba, arrancando participação do público nas arquibancadas.
Com o enredo ‘Sonho, fantasia: é Carnaval’, de autoria de Catoni e interpretado por Kabaroldo, Marcelo Negão, Dudu e Thaís Lage, a escola, bastante animada, exaltava o próprio Carnaval e a si mesma, com suas mais de cinco décadas de folia e história.
Contado em cores e representações nas alas e carros alegóricos, o enredo mostrou a trajetória da escola de samba cantagalense, que mostrava todo seu orgulho na avenida, desbravando as dificuldades e fazendo, com garra, o seu Carnaval.
A Vermelha e Branca levou à passarela do samba cerca de 300 foliões, distribuídos em comissão de frente, alas, carros alegóricos, incluindo o tradicional galo abre-alas, e uma bateria com ritmistas de alto padrão, sob a batuta do mestre José Mauro Lima. A Vermelha e Branca conseguiu levantar a plateia e encerrar a noite de desfiles com um glamour todo especial para um público ávido pelo reinado de Momo.