Vendas caem 50% por causa da tragédia

– Não estamos generalizando, mas, passados dois anos da tragédia e com a vida da cidade totalmente normalizada, temos nos deparado com matérias inverídicas e até irresponsáveis, como as que mencionaram a ocorrência de temporais aqui quando Xerém, distrito de Duque de Caxias, foi atingido por uma enxurrada. Naquela semana, não choveu em Nova Friburgo – comentou Rezende, numa referência, principalmente, aos grandes meios de comunicação, que, muitas vezes, destacam matérias infundadas e ainda com base em dados que fazem parte de um evento climático que ocorreu em janeiro de 2011.

Bráulio Rezende acredita que o comércio e o setor de turismo, um dos mais fortes do estado, está sendo prejudicado, contabilizando prejuízos e registrando danos de difícil reparação por conta da divulgação de matérias ainda voltadas à tragédia de 2011.

Para reforçar sua tese, ele argumenta que “setores do comércio registram redução de 50% nas vendas, na comparação com igual período do ano passado; hotéis, bares e restaurantes se queixam de queda vertiginosa no movimento”, diz, acrescentando a necessidade de se mostrar que Nova Friburgo tem uma enorme capacidade de recuperação, a exemplo de outros momentos difíceis e que foram superados.

No ofício enviado ao prefeito Rogério Cabral, Bráulio Rezende destaca que a Prefeitura tem importante participação nesse processo. “Nossa realidade hoje é de uma cidade que segue sua rotina, com um povo que luta para virar a página da tragédia”, concluiu.

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