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As vendas de cimento em maio seguiram a tendência de abril e registraram um volume de 4,8 milhões de toneladas, 3% a mais do que no mesmo período do ano passado. Já o volume por dia útil foi de 212 mil toneladas, um aumento de 9,7% em relação a maio de 2019 e de 13,7% em comparação a abril.
Após um início de ano bastante chuvoso, os meses de abril e maio foram excepcionalmente secos e muito das vendas do cimento que haviam sido represadas no começo do ano pelo varejo e pelas construtoras escoaram no período.
Estas informações foram divulgadas pelo Sindicato Nacional das Indústrias de Construção (SNC) e pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), no último dia 10 de junho deste ano.
Estes dados estão sob o efeito da continuidade das obras imobiliárias, das medidas de auxílio emergencial familiar por parte do governo e do uso de reservas pessoais para pequenas obras e reformas, pelo fato das pessoas permanecerem mais em casa, que somados a uma inflação baixa sustentaram a massa salarial.
Os resultados são positivamente surpreendentes, porém pouco sustentáveis, dado a significativa queda do PIB da Construção Civil no primeiro trimestre, 2,4%, divulgado pelo IBGE e seus reflexos para a indústria do cimento e seus materiais.
O governo federal tem sido alertado pelas entidades da cadeia da construção, dentre elas as do cimento, quanto à necessidade do crédito – que ainda não chegou às micros, pequenas e médias empresas. O poder de compra da população tende a cair junto com a massa salarial e o consumo, ao que se somará um aumento do desemprego.
“A COVID-19 continua sendo uma realidade e impondo desafios a todos e não é diferente para a indústria do cimento. Entretanto a continuidade de uma disciplina e direção firmes seguirá garantindo as condições necessárias para a continuidade das operações da indústria com a máxima segurança de seus trabalhadores, mantendo o mercado abastecido” garante as lideranças empresariais.