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A 81ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada no dia 13 de maio pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), mostra que o estado está em bandeira amarela de risco baixo para Covid-19. A análise faz a comparação da décima oitava semana epidemiológica (SE 18), de 1º a 7 de maio, com a décima sexta semana (SE 16), de 17 a 23 de abril. As regiões da Baía da Ilha Grande, Centro Sul e Noroeste se encontram com bandeira verde (risco muito baixo). Já as regiões do Baixada Litorânea, Metropolitana I, Metropolitana II, Médio Paraíba, Serrana e Norte permaneceram com bandeira amarela (risco baixo). Esta é uma das últimas edições do mapa de risco, já que a ferramenta de acompanhamento do cenário epidemiológico da doença está sendo reelaborada para se adequar à atual fase da pandemia.
“No momento em que os números de casos, óbitos e de exames de PCR realizados estão baixos, qualquer variação, por menor que seja, provoca um impacto nos indicadores usados na equação do mapa de risco que não reflete a realidade. Se o número de óbitos em determinado município sobe de 1 para 2, gera um aumento de 100% no indicador e uma grande pontuação na fórmula que gera o bandeiramento. O mesmo acontece com a taxa de positividade de exames RT-PCR. Por isso, a área técnica está reformulando a ferramenta de acompanhamento do cenário da Covid-19 no estado“, explica o secretário de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe.
A mudança de bandeiramento do estado como um todo nesta última edição do mapa de risco – o estado passou da bandeira verde para amarela – é um reflexo da atual inadequação da ferramenta, em função da queda sustentada nas notificações. No período analisado, o número de internações caiu 42%, saindo de 24 internações na SE 16, para 14, na SE 18. Os óbitos reduziram 71,4%, passando de 14 óbitos, na SE 16, para 4, na SE 18. Os indicadores apontaram que, no período de 4 a 11 de maio, a taxa de positividade para SARS-CoV-2 em testes RT-PCR foi de 5%. Nesta quinta-feira (12.05), a taxa de ocupação de leitos para Covid-19 estava em 23% para UTI e 20% para enfermaria.
“Nas próximas semanas, a Secretaria de Saúde vai apresentar um novo sistema, com novos indicadores mais adequados para esse atual momento da pandemia, que caminha para uma endemia. Vamos aumentar a atenção nos indicadores precoces, como atendimentos de síndrome gripal em UPAs e testagens de antígenos registradas no e-SUS“, diz o secretário de Saúde do Estado, Alexandre Chieppe.
A média móvel de atendimentos de síndrome gripal em UPAs no período de 5 a 11 de maio foi de 330 casos. O dado corresponde a um aumento de 1,45% nos atendimentos de síndrome gripal nos últimos 14 dias. A média de solicitações de internação no período de 5 a 11 de maio, foi de 6 pedidos, o que indica uma queda de 23% de solicitações. No mesmo período, a média da fila de espera para internação foi de 6 pessoas, indicando uma queda de 29% nos últimos 14 dias.