A esperança ajuda a reconstruir

Diante de qualquer catástrofe nacional ou qualquer tipo de acidente ou acontecimento que possa acarretar perdas ou danos graves e generalizados para toda a nação, a tendência geral é a quase totalidade da população embarcar em um pessimismo cuja reversão é quase que incontrolável.

O impacto negativo sobre notícias desse tipo na mídia – TV e jornais – especialmente pela Rede Globo (é muito usado e dá-nos a impressão de que haja por trás do fato, de procurar ressaltar sempre as desgraças e notícias mais pessimistas), algum interesse político ou de qualquer outra natureza. Nos últimos seis meses, O Globo mostrou em suas primeiras páginas quase que apenas notícias de desgraças e desanimadoras. Não que as más notícias devam ser ocultadas, mas é que a imprensa pode contribuir muito na recuperação das esperanças e atitudes positivas e reconstrutoras. As notícias do dito jornal são verdadeiras, ainda que muito contundentes e derrotistas. Mas será que não existe nada de positivo que deva ser citado pelo jornal, como, por exemplo, as medidas de recuperação implantadas pelo ministro Levy?  Será que O Globo não poderia, também, colocar algumas notícias otimistas e animadoras nas primeiras páginas? O País não tem sido destruído a um só golpe. Essa destruição vem ocorrendo progressiva e consecutivamente, em decorrência da incompetência e/ou corrupção de quase todos os componentes dos três poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo), cujos membros foram eleitos por nós mesmos.

A grande maioria dos brasileiros escolhidos para ocupar cargos públicos de confiança ou representativos é composta de incompetentes e/ou desonestos. Quando descoberta a falcatrua, o máximo que costuma ocorrer é o simples afastamento do cargo; raramente alguém é punido (exceção honrosa e exemplar da Operação Lava-Jato, em  que se destacam os dignos brasileiros ministro Janot e juiz Moro, admirados,  apreciados e respeitados por todos os brasileiros honestos).

Corrupção e impunidade têm sido os dois maiores males do Brasil. Assim como a destruição tem sido contínua e progressiva, assim também terá que ser a reconstrução. Não cabe o desânimo! Não desanimemos jamais, apesar das dilmas ou luiz ignácios da vida. Todo esse mal será passageiro. Tais e quais figuras jamais conseguirão destruir nosso país.

A crise porque está passando o nosso país não foi instalada em um estalar de dedos, mas representa o somatório consecutivo dos atos de corrupção, desmandos, incompetência, desinteresse e falta de patriotismo (onde estão a Ordem e  Progresso de nossa Bandeira Nacional?) de todos os governos precedentes, e até desonestidade de alguns deles. Até mesmo o Judiciário, que foi instituído para julgar e condenar – ou absolver –, tem sido eventual fonte de corrupção. Analisemos, de forma sucinta, alguns aspectos de nossos três últimos presidentes da República.

O senhor Pedro Malan – que governou  com o nome de Fernando Henrique – praticamente nada fez de importante, com a exceção de domar a inflação. Muita retórica somada a elevado grau de ineficiência. Lula, pagando muito caro para tentar materializar os seus sonhos, sem o conseguir, deixou, ao invés disso, grandes  rombos nas finanças do país, com suas extravagâncias. Será que ele ainda não teve inteligência suficiente para compreender o mal que já fez ao Brasil e ainda sonha em voltar para continuar o mal que já fez até agora? Dilma, com seu comportamento de adolescente irresponsável; uma grande perdulária que, como Lula, encheu o País de milhares de ladravazes nos cargos de confiança, exaurindo os  cofres públicos.

Mas que ninguém desanime, pois o Brasil tem uma enorme capacidade de recuperação. Somos a maior potência em agropecuária e em minérios do planeta Terra. Tenhamos confiança e fé. Não dê ouvidos à negritude da mídia. Estejamos seguros, otimistas e pacientes, pois a recuperação está a caminho. Trabalho, honestidade, paciência, economia e otimismo serão nossa base, apesar das dilmas e luízes da vida.

Ressaltemos que a recuperação será, certamente, muito mais rápida se houver uma rígida e inegociável cobrança de notas fiscais em toda a nação. A habitual falta de arrecadação das notas fiscais que vem ocorrendo em toda a nação vem causando enorme prejuízo.

*Erly Bon Cosendey é professor aposentado da cadeira de pediatria da  UFRJ.
– e-mail – erlycosendey@gmail.com

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