Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
O ser humano busca Deus sempre que está passando por algum tipo de sofrimento ou dificuldade. É o natural da nossa natureza: o instinto básico e fundamental de pedir ajuda ao Pai Criador. Mas, muitas vezes, não percebemos que, da mesma forma que é importante pedir, também é necessário louvar e agradecer ao Pai por todas as coisas boas que recebemos.
Recentemente, minha família passou por esta experiência maravilhosa de agradecer. Agradecer por uma coisa verdadeiramente maravilhosa: a saúde da minha esposa, que sofre de fibromialgia, e havia tido grandes melhoras. O médico constatou que os fortes remédios prescritos para aliviar o sofrimento – companheiros necessários, mas desagradáveis na jornada – poderiam ser dispensados.
Só quem vivenciou de perto nossa luta em família, quem presenciou a maturidade com a qual meus filhos pequenos souberam lidar com as dores constantes da mãe ou esteve próximo a nós diante das muitas renúncias feitas ao longo dos últimos três anos, quando foi diagnosticado a fibromialgia e a depressão, é que consegue saborear o incomparável gosto da vitória. Uma vitória obtida também por meio da fé.
Eu e a minha família vencemos. Vencemos porque ficamos unidos como uma família que se ama. Mas também, e principalmente, unidos a Deus, que, em nenhum momento, nos desamparou. Ele mostrou, a Sua maneira, como cuidar da alma sofrida, seja através de um sorriso, de uma mensagem de esperança, um abraço ou apoio dos irmãos da fé. Como é bom ter irmãos!
Mas não é preciso sofrer para aprender essa lição. A vida é feita de simples e belas vitórias: acordar cedo e dar um beijo nas pessoas queridas, fazer o bem no ambiente de trabalho, ser honesto, educado, ter um coração capaz de perdoar quando tudo ao seu redor grita: “Vingue-se!” Essas, sim, são atitudes de uma alma vencedora.
Sei que um ano não é feito apenas de vitórias. Houve também, para todos nós, fracassos e quedas. Mas é certo que ninguém comemora a própria derrota. Não é verdade? Não fomos feitos para a ruína. E por quê? Porque, para Deus, nossa vocação sempre foi a vitória: “Somos mais que vencedores pela virtude Daquele que nos amou” (Rom 8,37).
Portanto, celebrar as vitórias deste ano é celebrar nossa própria identidade como filhos do Deus vitorioso. Na Canção Nova se aprende a importância de dizer obrigado. Isso purifica a alma, torna a presença do divino tangível e viva em nossos corações. Para se ter ideia da importância da gratidão para quem vive esse carisma, no último fim de semana, a sede da Canção Nova recebeu mais de 70 mil pessoas, dos quatro cantos do país, com o propósito único de agradecer às vitórias alcançadas em 2011.
Vitórias que também aconteceram com você que lê este texto. E que vitórias são essas? A graça de uma cura física, um novo emprego, uma reconciliação conjugal, a libertação de um vício.
Esta vitória a ser celebrada é sua. Ela envolve sua vida pessoal e das pessoas que você tanto ama. Por isso, tome posse dessa conquista e a trate com carinho. Ela não pode ser ignorada.
Faça a experiência de, a cada triunfo, honrar Àquele que tornou possível a superação: Jesus Cristo, nosso Senhor. Somente com Ele, n’Ele e por Ele, eu e minha casa fomos capazes de sair vencedores em meio a tantas adversidades. Você também poderá fazer a mesma experiência.
Dificuldades sempre existem. Elas surgem e, no momento oportuno, desaparecem deixando como fruto a maturidade da alma. Portanto, tenhamos fé em Deus. Somos vencedores! Sabemos que, após a vigília da noite, o que vem em seguida é o raiar de um novo dia. E, com ele, a esperança.
*Alexandre de Oliveira é missionário e pregador da Comunidade Canção Nova há 15 anos. Produz conteúdo no portal cancaonova.com e também participa do programa Sorrindo pra Vida na TV Canção Nova.