Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
WebDev No último programa ‘Manhatan Connection’, da Globo News, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi entrevistado pelos excelentes apresentadores do programa, que é editado diretamente de Nova York. Entre as inúmeras e bem fundamentadas indagações, foi-lhe solicitado opinar sobre uma possível candidatura do ministro Joaquim Barbosa à presidência da República, tendo em vista à enorme popularidade adquirida por ele com o rumoroso processo do “mensalão”, recentemente concluído com a condenação de vários dirigentes do PT, incluindo conhecidas figuras que, durante alguns anos, se apresentavam como salvadores da pátria e não resistiram ao ímpeto de usar o dinheiro público para aliciar membros do Congresso Nacional para votar assuntos do interesse do presidente Lula, que soube usar, como ninguém, os mesmos elementos que ele acusava de “picaretas, quando ainda era apenas um pretendente a ocupar a presidência da República e, para efeito político-eleitoral, se fazia parecer honesto.
O ex-presidente FHC se manifestou contrário a essa ideia, alegando, como razão, o fato de que o ministro Joaquim Barbosa é um grande juiz, um homem que se destaca no exercício da sua missão, mas não possui o traquejo necessário para lidar com os políticos brasileiros, que, infelizmente, na sua grande maioria, não se preocupam com o país, mas tão somente com seus próprios interesses. O choque entre o que pensa o grande juiz da Corte Suprema e os representantes no Congresso Nacional iria criar um problema dos mais sérios para a administração do país. Daí que é melhor que ele permaneça no STF e, quem sabe, ainda poder mandar mais alguns “artistas” do Senado e da Câmara para a Papuda.
Dou razão ao ex-presidente. Melhor que ele fique no STF.
*Joel Naegele é vice-presidente da Sociedade Nacional da Agricultura (SNA), conselheiro fiscal do Sebrae-RJ (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro) e membro da Câmara Setorial de Agronegócios da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do RJ).
