Álbum de figurinhas da Copa: conheça mitos e verdades sobre a coleção

A cada 4 anos surgem alguns mitos sobre as figurinhas da copa. Neste ano, o álbum oficial ganhou 4 cartas extras. Foto: Reprodução/Uol

A Copa do Mundo, maior competição internacional que acontecerá em novembro deste ano, marca o início da temporada da coleção de álbum de figurinhas. A cada 4 anos, torcedores e fanáticos pelo futebol se reúnem para colecionar e trocar cartas de jogadores de diversas seleções do mundo. Porém, você sabia que existem mitos e algumas contradições sobre essa coleção? O JR apurou e trouxe algumas verdades sobre a prática.

Para começar, não existem figurinhas raras

Uma das teorias mais comuns dos colecionadores do álbum de figurinhas da Copa é que existem exemplares de figurinhas raras que podem ser vendidos. Muitas pessoas acreditam que cartas de jogadores famosos, como Messi, Cristiano Ronaldo e Neymar são mais difíceis de serem encontradas em bancas de jornais e revistas. No entanto, este é um mito, que se renova a cada 4 anos da competição.

De acordo com Carolina Motta, gerente de marketing da Editora Panini Brasil, em entrevista ao Jornal Folhapress, não é possível um colecionador obter figurinhas raras, pois todas as cartas são produzidas na mesma quantidade e seguem o mesmo processo de produção. Na prática, a fabricante de figurinhas recebe as figuras impressas e realiza o processo de separação, embalagem e distribuição para o Brasil e mais de 14 países da América Latina.

Bancas de jornais e revistas não recebem menos figurinhas do que outras

Outro fator interessante do processo de fabricação das figurinhas – e que desfaz qualquer mito – é que as bancas de jornais e revistas não recebem cartas em quantidades superiores ou inferiores às outras. No processo de fabricação das figurinhas, cada uma é separada de forma aleatória, por isso não é possível saber para onde vai cada uma. O que vale neste caso é a probabilidade: uma pessoa pode tirar a carta de um jogador X, mas também tirar cartas repetidas do jogador Y.

A expectativa é que cada colecionador complete o seu álbum

De acordo com especialistas em direito do consumidor, existe uma regulamentação no país que exige a produção de figurinhas de forma que todos os consumidores possam completar seus álbuns. A Lei nº 9.340/1996 estabelece que a quantidade de figurinhas deve corresponder ao número de álbuns distribuídos em todas as cidades brasileiras.

Segundo a Editora Panini, para criar figurinhas raras também é preciso comunicar ao Ministério da Economia e envolver-se em um longo processo para viabilizar a ideia.

Figurinhas extras na Copa do Qatar 2022

O álbum da Copa do Mundo deste ano não terá figurinhas raras, pois a prática não obedece a legislação brasileira. No entanto, a Editora Panini, lançou exclusivamente para a Copa do Qatar, figurinhas extras. Elas não desrespeitam a legislação e também não irão afetar que cada colecionador complete o seu álbum.

Ao todo, a Editora lançou 80 cromos extras, sendo 20 jogadores representados e cada um com quatro versões: a comum, a bronze, a prata e a ouro, que indicam a raridade de cada figurinha. A Panini tratou as cartas como “itens de colecionador”, uma prática legal que não exige realizar um registro no Ministério da Economia.

Por fim, além das 5 figurinhas tradicionais de cada pacote vendido nas bancas, os colecionadores poderão adquirir a figurinha extra. O time de craques nesta categoria excepcional inclui Neymar Jr (Brasil), Lionel Messi (Argentina), Luís Suarez (Uruguai), Kilian Mbappé (França) e Cristiano Ronaldo (Portugal).

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