‘Antes de ser funcionário da Rádio 94 FM, sempre ouvia e admirava a determinação do proprietário Paulo Roberto Teixeira’

Geraldo Carvalho fala sobre as madrugadas

Iniciando uma série de entrevistas com os locutores da Rádio 94 FM, de Cordeiro, publicamos a entrevista com Geraldo Carvalho, que conta um pouco de sua vida profissional e suas atividades no meio jornalístico da Região Centro-Norte Fluminense. Ele inicia seu ‘Programa da Família Brasileira’, na Rádio 94 FM, às 4 horas, indo até às 7 horas, de segunda a sexta-feira. Apresenta o especial com Roberto Carlos, notícias da região e sertanejo raiz. Realiza orações e homenagens aos aniversariantes, professores, enfermeiras e policiais aposentados. Único programa matinal com entrevistas exclusivas com médicos, advogados e profissionais em geral, as pautas são sempre a prevenção e defesa do cidadão.

JORNAL DA REGIÃO (JR) – Como iniciou sua carreira na imprensa e por que optou por trabalhar nesta área?

Geraldo Carvalho (GC) – Iniciei na imprensa por ser especializado em fotografia. Em meados de 1990, fui colaborador do JORNAL DA REGIÃO e do jornal O Centro-Norte. Desse interesse, comecei a realizar assessoria de imprensa de diversos políticos. Hoje, presto assessoria de comunicação para a Prefeitura de Trajano de Moraes e para o presidente da Câmara Municipal de Cordeiro, Robson Careca.

 

JR – Qual foi a primeira vez que fez uso de um microfone?

GC – Em 1998, residindo na cidade de Bom Jardim, instalei a primeira rádio comunitária da cidade, onde realizava serviços sociais em prol da população.

 

JR – Antes de trabalhar na 94 FM, você atuou em rádios comunitárias em Bom Jardim e Cordeiro. Fale sobre isso.

GC – Sim, iniciei meus trabalhos como radialista ainda no ano de 1998, em Bom Jardim, onde, diariamente, realizava o programa ‘Show do Geraldo Carvalho’, das 9h às 12h. Lá, fiquei por 10 anos. Quando encerrei esse trabalho, fui convidado por Helênio Sally para comandar um programa diário na Rádio Mágica FM, de Cordeiro, também comunitária, onde fiquei por um ano. Logo depois, recebi um convite dos diretores da Rádio 94 FM para trabalhar na madrugada, o que deu certo e me sinto feliz por isso.

 

JR – Quanto tempo faz o programa na Rádio 94 FM? 

GC – Completarei dois anos em 13 de agosto deste ano.

 

JR – Você, além de locutor de rádio, tem outras atividades profissionais. Fale sobre elas e como arranja tempo para exercê-las.

GC – Na vida, aprendi que, quando você faz alguma coisa, tem que se empenhar e fazer bem feito. Gosto de militar na imprensa, e Deus me abençoou por hoje fazer parte da grade de funcionários de uma grande rádio. Confesso que recebo diversos convites de trabalho. De madrugada, realizo o programa na Rádio 94 FM; depois, vou para Trajano de Moraes e sempre estou na Câmara Municipal de Cordeiro, atendendo ao vereador Robson Careca. Agora, a convite da MultiTV, realizo, também, um programa semanal, que defende a população da região. Tempo é questão de administrar. O dia tem 24 horas e sempre ando com uma agenda para cumprir meus compromissos.

 

JR – Cite algum fato curioso ou emocionante que já ocorreu durante o programa na 94 FM.

GC – Antes de ser funcionário da rádio, sempre ouvia e admirava a determinação do proprietário Paulo Roberto Teixeira. Mas, durante a tragédia climática que ocorreu em 2011, fiz algumas participações ao vivo, dando flashs direto de Bom Jardim, onde algumas regiões, como São Miguel, São José do Ribeirão, Barra Alegre e Bom Destino não tinham acessos, pois as águas do Rio Grande tinham derrubado as pontes. A única forma daquelas famílias ilhadas receberem notícias era através da Rádio 94 FM. Devido a esta participação na rádio, concedi entrevistas na Super Rádio Tupi AM e passava informações a uma repórter da Rádio CBN, sobre a situação de nossas cidades. Recebi telefonemas de grandes rádios de São Paulo também e, ainda hoje, quando passo por municípios da região, recebo parabenizações pelo trabalho voluntário realizado naquela tragédia. Aquele trabalho realizado foi uma sementinha plantada e, hoje, agradeço a Deus por isso. Outro fato que me aconteceu foi quando fui convidado, no ano passado, pelo empresário João Muladeiro, para participar de seu aniversário, em Trajano de Moraes. E, neste dia, o cantor Manhoso iria se apresentar. No nosso encontro, ele disse para todos que era meu fã e que eu apresentava um bom programa que preservava a música raiz sertaneja. Confesso que fiquei surpreso, quando Manhoso disse que, quando está na região de Minas Gerais e Rio de Janeiro, faz questão de ouvir meus programas nas madrugadas.

JR – Você é fotógrafo, locutor de rádio e de eventos, repórter, assessor de imprensa e, agora, apresentador de televisão. O que isso representa na sua vida?

GC – Confesso que me sinto feliz por isso e que o incentivo de minha família me faz sonhar ainda mais alto.

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