Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
No mundo antigo, Atenas foi o grande centro cultural e científico do mundo, exercendo influência sobre os demais povos da época. Militarmente, Roma dominou toda a região do Mediterrâneo, chegando a regiões mais distantes da Europa, como a Península Ibérica e até mesmo à Inglaterra. Era senhora absoluta do mundo conquistado por suas legiões militares bem armadas e melhor treinadas em táticas bélicas. Todavia, alguns historiadores declaram que, culturalmente, a Grécia dominou Roma, tamanha a influência exercida.
Entre as heranças deixadas pela Grécia em benefício da humanidade está a democracia (governo do povo), surgida em Atenas como uma reação popular contra as oligarquias que dominavam a política ateniense, com medidas, em geral, prejudiciais à população. Todavia, a democracia daquela cidade era bem distinta da democracia de hoje, uma vez que nem todo o povo votava: as mulheres, os escravos e os mais pobres eram excluídos. Por outro lado, era uma democracia direta, em que o eleitor votava diretamente nas propostas apresentadas. Diferente, portanto, da democracia indireta, em que elegemos nossos representantes para o Poderes Legislativo e Executivo, que tantas vezes decepcionam os eleitores!
Na democracia, vence quem consegue maior número de votos populares, não importando que seja um, cem, mil ou mais. Exceção para os Estados Unidos da América do Norte, onde quem decide são os votos dos delegados, como já aconteceu em duas eleições recentes em que o vencedor com votos populares foi derrotado pelos votos dos delegados. Muito triste!
Em nosso município de Cantagalo, em 2000, um candidato a prefeito foi eleito com a diferença de oito votos, para quatro anos depois perder a eleição por 26 votos. Nas duas situações, as vitórias foram comemoradas efusivamente durante vários dias, sem se considerar a diferença.
O importante é prevalecer a vontade popular!