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Naquela época, alguns funcionários do banco foram cedidos ao BC, que pagava, na ocasião, cerca de 40% a mais que o BB. Os demais funcionários do banco acharam que, pelo fato de poderem ter sido convocados a trabalhar no BC deveriam ter o mesmo salário que os cedidos. – O sindicato foi à luta e questionou esse direito na justiça. Demorou, mas vencemos – comemorou o presidente do Seeb, Max Luiz Neves Bezerra.
A juíza da 1ª Vara do Trabalho de Nova Friburgo, Cláudia de Abreu Lima Pisco, determinou ao BB o crédito nas contas dos bancários que aderiram a ação de R$ 48.577 milhões, descontando-se o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e o Imposto de Renda. O valor a ser pago, era ainda maior, mas os bancários envolvidos na ação aprovaram a redução do montante num acordo com o BB. Os valores a serem pagos agora são referentes apenas ao acréscimo nos salários do pessoal cedido ao BC em 1989, acrescido de juros e correção monetária.
A advogada do Seeb, Cristina Kaway Stamato, explicou que o BB repassará o valor líquido total para a conta do sindicato, que, então, repassará aos beneficiados os alvarás de pagamento. “A exemplo de decisões semelhantes em outros municípios sobre esse mesmo caso, agora o pessoal do BB de Nova Friburgo e região também sai beneficiado. É um montante de valor bastante considerável que, com certeza, vai mudar a vida de muita gente. Fico muito contente quando vejo um bancário beneficiado neste tipo de ação chegar no meu escritório de carro novo”, observou Stamato.