Obras avançam em Cordeiro e Sistema Pare e Siga continua na RJ 116
Jornal da Região “É uma luta muito difícil, com muitos obstáculos pelo caminho. Essa banda faz a alegria por onde passa e mostra que as bandinhas de metal estão vivas”.
O músico Júlio Marcos da Silva Alves é de uma família de músicos. Seus filhos, Tulio Bianquinni, Thallys Bianquinni e Thyego Bianquinni, também são músicos e atualmente ele está a frente de uma banda de metais na região. Thyego faz parte da banda e Thallys cuida da parte de fotos e vídeos. A banda tocou no carnaval de Cordeiro deste ano e, recentemente, fez várias apresentações no Rio de Janeiro.
Numa entrevista exclusiva ao JORNAL DA REGIÃO, Júlio Alves conta um pouco da história da banda.
– JORNAL DA REGIÃO – Quando foi fundada a banda?
Júlio Alves – A banda atual foi fundada por volta do ano de 2014. Tivemos outra formação em anos anteriores e selecionamos os que mais se identificavam com o nosso modo e visão de formar, na banda, uma família.
– JORNAL DA REGIÃO – Quantos músicos tem a banda?
Júlio Alves – Em média, trabalhamos com 35 músicos. Neste ano, trabalhamos com 14 músicos e uma participação de um cavaquinho. Além disso, temos uma equipe de 7 pessoas que ficam encarregadas de resolver a parte dos uniformes, alimentação, água, transporte, etc.
– JORNAL DA REGIÃO – Pode relacionar e dizer o nome dos músicos?
Júlio Alves – No trompete, temos Lucio, Cesar, Julio e Thyago (que também é cantor). No saxofone, Tulio e Chileno, que é também nosso tradutor e fala 5 idiomas. No trombone, Sérgio, Zezinho, Gabriel e Bruno. No ritmo, tocam Pedro, Durval, Gean, Thyego, Cotão e Marcos.
Tivemos, no ritmo, a falta do Jorge, que adoeceu na quinta-feira, e do Bruno que, por problemas de trabalho, não pode estar conosco.
– JORNAL DA REGIÃO – Faça um perfil dos membros da banda.
– Júlio Alves – Na equipe da banda, temos assistente social, animador cultural, eletrotécnico, técnico de rede e tecnólogo em logística. Sendo os mesmos que fazem parte da banda, usamos essas funções para definir as atitudes da banda antes dos contratos, com o que a banda pode a vir precisar nos eventos.
– JORNAL DA REGIÃO – Quais as apresentações que já fizeram na região?
– Júlio Alves – É uma banda voltada ao Carnaval e, na maioria das vezes, as apresentações foram em Cantagalo, mas participamos em Carmo, Cordeiro e Farol de São Thomé também. A maioria dos municípios tem suas bandas de metais e sempre a preferência é delas para fazerem o Carnaval nas suas cidades, mas estamos oferecendo nossos serviços a outros municípios.
– JORNAL DA REGIÃO – Você é de uma família de músicos. Fale um pouco sobre isso.
– Júlio Alves – Meu bisavô foi um dos primeiros músicos da família. Depois veio meu avô, Isolino Alves, que foi maestro da Sociedade Musical 15 de Novembro de Cantagalo e clarinetista.
Tive vários primos e tios que eram músicos, mas que abandonaram a música faz tempo. Depois veio meu pai, que ficou como professor e maestro na banda de Cantagalo e participou das atividades musicais por 70 anos, vindo a falecer aos 81 anos. Acredito que deixou uns 30 ou mais músicos formados por ele, os quais muitos continuam em atividade. Na minha banda, temos eu, meu filho e o Cesar Bard, que somos alunos do meu pai.
A equipe de apoio da banda é Miriam Bianquinni, Thallys Bianquinni, Otair Citeli, Andrea Souza, Daniele Bianquinni, Bianca Biquíni e Thalisson Bianquinni.
