Bens penhorados do Hospital Antonio Castro, de Cordeiro, irão a leilão a partir de janeiro de 2023

A juíza Letícia Costa Abdalla, da 1ª vara do Trabalho do município de Nova Friburgo, no uso de suas atribuições legais, enviou, no dia 10 de novembro, uma notificação judicial ao Hospital Antonio Castro, de Cordeiro. O documento, entregue por um oficial de justiça, buscou notificar a unidade sobre o leilão de bens penhorados, que irá acontecer em janeiro de 2023.

A decisão é fruto do andamento do processo de leilão da unidade hospitalar, que começou em janeiro deste ano, devido a problemas financeiros. Desde 2015, o hospital vem apresentando problemas para atender a população, além de possuir dívidas trabalhistas, atrasos de impostos e pagamento de fornecedores.

De acordo com o mandado de notificação, o leilão de bens penhorados do Hospital Antônio Castro terá início às 10h, do dia 27 de janeiro de 2023, prosseguindo-se até o dia 2 de fevereiro, com encerramento às 10h da manhã. Caso o período do leilão não receba o número de lances adequados, o processo terá continuidade em um 2º leilão público. De acordo com a notificação, o segundo leilão será realizado a partir das 11h, do dia 2 de fevereiro, com prorrogação até às 10h da manhã, do dia 3 do mesmo mês.

 

Problemas do Hospital

Em abril de 2015, o Hospital Antônio Castro foi um dos assuntos mais comentados na imprensa regional devido aos problemas financeiros da unidade. Na ocasião, um protesto de funcionários ganhou as redes sociais devido ao atraso no pagamento de salários. Os colaboradores vestidos de preto (como símbolo de luto pelo Hospital), expuseram o atraso de pagamentos de dois meses, que trouxe dificuldades para os trabalhadores pagarem as suas contas.

Em agosto de 2017, uma Audiência Pública realizada pela Secretaria de Saúde de Cordeiro também buscou alertar a população sobre os problemas da unidade hospitalar. Na época, o presidente da entidade, Anísio Costa, esclareceu que o hospital estava com um grande número de dívidas, dificultando o atendimento de saúde no município. Segundo o ex-diretor, a unidade já acumulava muitas pendências financeiras, o que impedia o repasse de qualquer verba pública da prefeitura. Na ocasião, estimava-se que o hospital já acumulava dívidas que somariam cerca de R$ 12 milhões.

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