Projeto de lei que valoriza a defesa agropecuária no Rio é aprovado
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A informação que obteve é a de que as encostas na Rua Cristina Ziede, em Duas Pedras, atrás do Clube do 50 (na Avenida Comte Bittencourt) e no Tingly serão cobertas com biomanta de fibra de coco e “bermalongas’, dois recursos utilizados pela construtora responsável para reter sedimentos e evitar erosão.
Ao todo, serão utilizados 40 mil metros quadrados de biomanta e quatro mil metros quadrados de bermalonga. A construção dos muros de concreto na Rua Cristina Ziede foi iniciada no dia 24 de outubro.
Segundo o engenheiro da empresa, Marcos Vinícius, esse recurso serve como impermeabilizante do solo e o mix de sementes como gramíneas e leguminosas ajudarão a dar sustentação natural. “As vantagens de se utilizar essas duas mantas é que, além de reterem os sedimentos, quebram a velocidade da água das chuvas. Com isso, ajudarão a diminuir os problemas dos sedimentos que escorrem para as ruas e que estão incomodando a população e entupindo bueiros. Elas são ecologicamente corretas e o Inea (Instituto Estadual do Ambiente) atesta a sua utilização. Por isso, passaram a ser consideradas como construção verde”, informou.
O visual final dessa obra será discreto, havendo apenas, em termos de concreto, os muros de sustentação da encosta e, entre eles, surgirá uma paisagem verde. A empresa responsável pelas mantas é especialista em bioengenharia de solo, voltada à recuperação de áreas degradadas e controle de processos erosivos.
O bermalonga, a outra manta que vai por baixo da biomanta (composta com as sementes), é constituído de fibras vegetais desidratadas, que passam por uma prensagem, formando um cilindro flexível e muito resistente. Uma de suas características técnicas é o poder de drenagem. A fibra de vegetais retém sedimentos, embora permitam a passagem de água. O bermalonga pode ser usado parcialmente como dreno profundo. Ele retém umidade e tem grande capacidade de absorvê-la, retendo cerca de cinco vezes o seu peso em água.
