Bolsonaro sanciona ajuda financeira de R$ 125 bilhões a estados e municípios

A ajuda financeira a estados e municípios para combater efeitos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro. A Lei Complementar garante auxílio financeiro de até R$ 125 bilhões aos destinos, em forma de envio direto de recursos, suspensão do pagamento de dívidas e renegociação com bancos e organismos internacionais.

De acordo com o texto, a União entregará, em quatro parcelas mensais e iguais, R$ 60 bilhões para serem aplicados em ações de enfrentamento à Covid-19 e a mitigação de seus efeitos financeiros. Desse valor, R$ 10 bilhões são para ações de saúde e assistência social.

O presidente vetou um trecho da lei que tratava dos salários de servidores públicos. Com o veto, esses trabalhadores ficarão sem reajuste salarial até o fim de 2021. Durante a tramitação no Congresso, parlamentares excluíram algumas categorias como trabalhadores da educação, saúde e segurança pública, servidores de carreiras periciais, profissionais de limpeza urbana e de serviços funerários.

Ao vetar o trecho, Bolsonaro justificou que essas exceções violam o interesse público ao diminuir a economia estimada com a suspensão dos reajustes. O controle de gastos é a contrapartida de governadores e prefeitos para receberem o auxílio. Além da suspensão dos reajustes, até o final de 2021 eles também não poderão realizar concursos públicos, exceto para reposição, ou criar despesa obrigatória de caráter continuado.

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