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O Brasil ultrapassou a marca de 66% da população vacinada contra Covid-19, nesta quarta-feira (04). A vacinação da primeira dose (D1) atingiu 101 milhões de pessoas e a segunda dose (D2) foi aplicada em 41 milhões de brasileiros. Os dados são do Ministério da Saúde.
A cidade de São Paulo (SP) lidera o ranking da vacinação contra Covid-19 entre as capitais do País, com mais de 10,3 milhões de pessoas protegidas. A D1 foi aplicada em mais de 7,3 milhões de pessoas e a D2, em 2,7 milhões de paulistanos.
Rio de Janeiro (RJ) aplicou 5,7 milhões de vacinas contra Covid-19. Durante a D1, a capital fluminense imunizou 3,9 milhões de pessoas e a D2 protegeu 1,6 milhão de cariocas.
Fortaleza (CE) registra 2,3 milhões de pessoas vacinadas, enquanto Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA) vacinaram cerca de 2 milhões, cada. Por sua vez, Palmas (TO), com 115 mil doses aplicadas; Boa Vista (RR), 208 mil; Rio Branco (AC), 264 mil; e Vitória, com 368 mil, foram as capitais que menos vacinaram contra Covid-19.
Entre as cidades com mais de 1 milhão de habitantes, Campinas (SP) tem o melhor desempenho na vacinação contra Covid-19, com registro de mais de 953 mil doses aplicadas. Guarulhos (SP) tem pouco mais de 900 mil vacinas aplicadas e São Gonçalo (RJ) imunizou 586 mil.
Até esta quarta-feira, dia 04 de julho, o País já tinha aplicado 142,5 milhões de doses contra Covid-19, com a D1 sendo usada em mais de 101 milhões de pessoas e a D2, em apenas 28% da D1. Ou seja, entre as pessoas imunizadas com a D1, 72% ainda não voltaram às Unidades Básicas de Saúde para a D2.
“Quando você toma a primeira dose, a possibilidade de não ter desenvolvido a quantidade adequada de anticorpos é alta. Então, se na bula, nos estudos, há recomendação de duas doses, é porque foi evidenciado que com duas doses você vai ter articulação de anticorpos capaz de te proteger”, explica Joana Gonçalves, infectologista do Hospital Regional da Asa Norte, de Brasília-DF.
Nessa semana, a média móvel de casos e mortes por Covid-19 registrou o menor índice desde o início do ano. De 25 de junho a 25 de julho, a média móvel de casos de infecção teve queda de 40%. Já quanto ao número de óbitos, a redução foi ainda maior, de 42%. Nos últimos quatro meses, houve uma queda 46% na média móvel de casos e de 65% na de óbitos pela Covid-19.
Recentemente, o Ministério da Saúde lançou campanha de conscientização da população para a necessidade da segunda dose da vacina contra Covid-19. Na oportunidade, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, enfatizou a importância da D2 para a proteção das pessoas.
“Todos os imunizantes, com exceção de um deles, que é de dose única, necessitam de duas doses e, independente da vacina que tomou, todas elas são importantes. Devemos procurar a segunda dose da vacina”, alertou o ministro.
Fonte: Brasil 61