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A advogada da Votorantim Cimentos, Gianni Nunes de Araújo, atacou a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, durante defesa da companhia apresentada no último dia 22 de janeiro, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que julga o suposto cartel nacional de cimento e concreto no Brasil. Ao alegar a falta de provas diretas da existência de conluio entre as maiores companhias do setor, a advogada classificou como uma “piada” a instrução do caso pela SDE.
– O processo nasceu do afã condenatório da SDE, que desde 2003 tentava chegar a uma condenação no setor de cimentos – afirmou Gianni. A advogada disse, ainda, que a defesa da Votorantim não teve acesso a todos os documentos da acusação. “A SDE foi leviana ao afirmar que houve aumento do preço de cimento durante o período investigado, mas não há nenhuma análise complementar de dados e informações que dê subsídios a esse documento”, destacou. “Não se pode condenar alguém baseado em interpretações que fogem à realidade”, acrescentou. Ela solicitou a exclusão da Votorantim do rol de acusados.
O órgão antitruste está ouvindo uma série manifestações das defesas dos acusados de cartel. Além da Votorantim, foram acusados o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento, da Associação Brasileira das Empresas de Concretagem e da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a Intercement (antiga Camargo Corrêa Cimentos), a Cimpor do Brasil, a Cia de Cimento Itambé, a Cimentos Liz (antiga Soeicom), a Holcim Brasi, a Itabira Agroindustrial e a Lafarge Brasil.