Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Coreia do Sul lança o projeto inédito que promete transformar a educação brasileira

A educação brasileira está prestes a vivenciar um salto histórico com o lançamento oficial do projeto “Sim para a Educação”, uma iniciativa inédita da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Coreia do Sul (CCIBK) em parceria com instituições públicas e privadas dos dois países. Com início programado para 10 de junho de 2025, o projeto representa um marco de inovação educacional, cooperação internacional e valorização dos professores.

A proposta central é um intercâmbio educacional pioneiro, que levará professores brasileiros do ensino infantil, fundamental e médio à Coreia do Sul para uma imersão de 45 a 90 dias em um dos sistemas de ensino mais avançados e admirados do mundo. Mais de 90% das indústrias de ponta da Coreia do Sul investem na educação do país. O projeto abrange atividades teóricas e práticas em áreas como ciências, artes, robótica, cultura, gastronomia, música, idioma e tecnologias educacionais.

Primeira etapa: 15 professores brasileiros embarcam para a Coreia do Sul

A fase inicial irá contar inicialmente com 15 educadores selecionados por suas secretarias de educação em todo o Brasil, que iniciarão sua jornada acadêmica na Coreia do Sul. Os participantes ficarão hospedados próximos às escolas, onde terão acesso a uma intensa agenda formativa com mais de 300 horas de atividades presenciais.

A programação inclui oficinas interativas, visitas técnicas, formação bilíngue, projetos de inovação e vivências em escolas coreanas, com o objetivo de absorver metodologias de ensino inovadoras, práticas inclusivas e o uso intensivo da tecnologia na sala de aula.

Ensino gratuito do idioma coreano para todos os professores do Brasil

Paralelamente ao intercâmbio, o projeto promove uma ação de democratização do conhecimento sem precedentes: aulas de coreano (nível básico), totalmente gratuitas, abertas a todos os professores brasileiros, da rede pública e privada. O curso será oferecido pela plataforma on-line da CCIBK, com início em 10 de junho de 2025.

As aulas, transmitidas ao vivo e gravadas, contarão com tutores, monitores, apostilas, áudios, exercícios interativos e apoio digital. Mesmo os professores que não participarem da viagem de intercâmbio à Coreia do Sul poderão participar dessa fase do projeto, fomentando uma aproximação cultural e linguística que beneficiará diretamente os professores e alunos brasileiros.

Impacto em larga escala: projeto pode atingir 47 milhões de estudantes e professores indiretamente

Com potencial de alcançar todos os 5.570 municípios brasileiros, o projeto pretende beneficiar indiretamente mais de 47 milhões de estudantes e professores das redes públicas e privadas. A longo prazo, a CCIBK planeja ampliar o número de professores selecionados e fomentar o intercâmbio de estudantes e gestores escolares, tornando o projeto um pilar permanente de cooperação Brasil – Coreia do Sul.

Ao retornarem ao país, os educadores participantes desenvolverão projetos pedagógicos inovadores em suas escolas de origem, realizando workshops, palestras e oficinas, e contribuirão para o fortalecimento da educação brasileira com base nas melhores práticas internacionais.

Educação e tecnologia: empresas sul-coreanas podem investir no Brasil

Um dos grandes diferenciais do projeto “Sim para a Educação” é seu viés estratégico de desenvolvimento local. Cada professor selecionado atuará também como elo entre escolas brasileiras e empresas de tecnologia educacional da Coreia do Sul, promovendo o acesso a ferramentas de ponta como:

Robótica e inteligência artificial na sala de aula;
Plataformas de ensino adaptativo;
Tecnologias assistivas para educação inclusiva;
Conectividade e produção audiovisual educativa, entre outras tecnologias.
Esse movimento pode atrair novos investimentos estrangeiros para municípios brasileiros, além de posicionar o Brasil como parceiro global em inovação e transformação educacional.

Apoio colaborativo e financiamento público-privado

O projeto irá contar com uma rede de apoio envolvendo governos estaduais, municipais e federais, além da participação de empresas privadas. A proposta é criar um modelo de financiamento colaborativo, onde o setor público e o setor privado compartilham o investimento para garantir a formação internacional de professores.

Empresas que apoiam o projeto recebem visibilidade institucional, ampliam sua atuação social e têm a oportunidade de estabelecer conexões estratégicas com o ecossistema de inovação da Coreia do Sul.

 

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