Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Nesta semana, escreverei um pequeno artigo sobre um acontecimento que deveria interessar a todos os brasileiros, principalmente aos mais jovens.
Durante muito tempo, o gráfico do IBGE representando a população brasileira tinha a forma de uma pirâmide, com a base bem ampla e o ápice pontiagudo; a base representando a população infantil e jovem, enquanto o ápice reunia a população acima de sessenta ano, os idosos. Na parte intermediária da pirâmide, estava representada a população de 30 a 60 anos.
Em 2012, os brasileiros com menos de 30 anos representavam 50% de nossa população, o que era ótimo, significava um povo saudável, com capacidade de trabalho e produtividade, o que traduzia um crescimento do PIB, Produto Interno Bruto, que é a soma do resultado do trabalho de todo nosso povo.
No censo do IBGE de 2022, o gráfico demográfico brasileiro passou a ter a forma que lembra mais uma garrafa, com aumento da população acima de 60 anos e diminuição da população infantil.
O crescimento da população idosa já era esperado graças aos maiores cuidados médicos, vacinas, orientação dietética, melhores condições habitacionais, enfim progresso social.
A diminuição da população infantil é que surpreende: os casais estão com um número de filhos cada vez menor, um ou dois no máximo, existindo até grupos antinatalistas que aconselham o não nascimento, alegando que as dores e os sofrimentos superam as alegrias e prazeres durante a vida do ser humano.
Discordo frontalmente, a vida é algo tão extraordinário, misterioso e maravilhoso que até hoje a ciência não conseguiu uma definição para a vida. Quanto à natalidade, acredito que o maior prazer do ser humano é poder formar uma família bem constituída, que viva em completa harmonia. Os pais são cocriadores do mundo junto com Deus.
Na minha juventude, havia um conceito de que cada casal deveria ter, no mínimo, três filhos, pois dois ficariam no lugar dos pais, enquanto o terceiro seria o lucro da nação.
Um estudo realizado mostra que, em 2030, no Brasil, a força do trabalho estará nas mãos das pessoas na faixa etária de quarenta a sessenta anos.
Num passado recente, a Alemanha já teve o predomínio de pessoas idosas na sua população, tendo que criar meios para reverter o quadro. Nada tenho contra os idosos, pois com 88 anos estou na quarta idade. Como a quase totalidade dos idosos é aposentada, a produção nacional decresce, pois a fase produtiva já está longe, já passou.
O Japão, recentemente, criou até incentivos de ordem financeira para o aumento da natalidade. Só espero que no Brasil não ocorra o mesmo e que nasçam bastante criancinhas saudáveis para a alegria dos pais e continuação da vida.
Lembrem-se: “Deixai vir a mim as criancinhas”. (Lc 18,16).