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Na sociedade moderna, muito temos nos deparado com cidadãos insatisfeitos com os locais que residem, reflexo de baixa infraestrutura, elevado desemprego e poucas oportunidades de adquirir estabilidade financeira. Em virtude disso, o brasileiro não parece hesitar e, identificando locais cujo potencial de crescimento pessoal e profissional é mais garantido, tem rumado às principais metrópoles em âmbito nacional, fato que fomenta o consumo local e estimula a expansão da oferta imobiliária.
Contudo, mesmo que as principais cidades do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, venham seduzindo habitantes que residem as mais variadas extensões do nosso território, não são todos os bairros que são preenchidos de forma abundante, indicando uma preferência do consumidor por um determinado distrito em detrimento de outro que, aparentemente, não dispõe do mesmo prestígio.
No Rio de Janeiro, a segunda cidade mais populosa do Brasil, alguns distritos destacam-se quando tratamos de qualidade de vida, infraestrutura e empregabilidade, exercendo uma expressiva influência em setores econômicos, políticos, urbanísticos, culturais e administrativos do município. E, neste sentido, o bairro do Campo Grande representa boa parte dessas características, situado na Zona Oeste e compreendendo a maior população do estado. Neste artigo, abordaremos o bairro, suas particularidades e, especialmente, sua demanda imobiliária, que parece estar em expansão.
O bairro e sua população expressiva
Criado em 17 de novembro de 1603, o distrito integrante do oeste fluminense situa-se a 55 quilômetros do centro da cidade e corresponde à área de 119 quilômetros quadrados. Conhecido como um bairro amplamente extenso cuja região administrativa também abriga os bairros de Inhoaíba, Senador Vasconcelos e Santíssimo, o Campo Grande difere-se pela sua extensa área verde ainda não ocupada, trazendo um aspecto arborizado ao local que contrasta com a sua paisagem urbanizada.
Em relação ao seu volume populacional, o local detém a maior população do Brasil correspondente a um bairro, habitando 336.484 habitantes e superando 98% das cidades do país, fato que evidencia a grande inclinação do carioca e, inclusive, do brasileiro, em residir no bairro. Em razão dessa movimentação, as casas à venda no Campo Grande se difundiram, visando comportar uma potencial demanda que, neste século, tem sinalizado positivamente a respeito de morar no distrito da Zona Oeste.
O panorama econômico do bairro fluminense
No tocante ao cenário econômico, seu morador pôde perceber uma grande diversidade nos meios de capitalização do bairro, atribuindo tanto aos setores primário e secundário, como ao terciário, uma influência na arrecadação de Campo Grande e de toda a capital carioca. Tendo em vista que a renda média do habitante do bairro corresponde a R$4.245,73, esse índice ilustra a condição econômica que, predominantemente, representa o cidadão do bairro, inserido na classe C e com boas perspectivas de mudança.
Considerando que o desenvolvimento urbano no Campo Grande se iniciou em meados dos anos 50, originando um processo de verticalização que, hoje, reflete na ampla demanda imobiliária do distrito, reforçava-se a necessidade dessa população obter acesso à empregabilidade, de forma que o consumo fosse estimulado e, com isso, o bairro se estruturasse.
Sendo assim, a zona industrial do Campo Grande tem crescido, contemplando uma gama considerável de mão de obra e, mesmo que registrando números não tão representativos, a arrecadação através das atividades agrícolas ainda fazem-se presentes no distrito, uma vez que as suas zonas rurais são extensas. Mas, como era de se esperar, 87% da economia local está associada aos setores comerciais e de serviços, fruto de um Campo Grande cada vez mais desenvolvido e renovado.
Busca por qualidade de vida e oportunidades: O que tem motivado as vendas de imóveis no Campo Grande-RJ
O impacto do progresso do bairro na indústria imobiliária foi sintomático, motivado pelo acesso irrestrito ao lazer, saúde consolidada, educação conceituada e infraestrutura em desenvolvimento, panorama esse que traduziu na ampliação da oferta de apartamentos em Campo Grande.
Apresentando o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0,810, considerado alto para os padrões nacionais e legitimando as vantagens de residir no distrito, o desejo do consumidor moderno por garantia de emprego, qualidade de vida, oportunidades de crescimento profissional e desenvolvimento pessoal resultou na multiplicação dos números relacionados à habitação, desencadeando na alta da procura por terrenos no Campo Grande, inclusive.