Obras avançam em Cordeiro e Sistema Pare e Siga continua na RJ 116
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Gustavo Neder, no Centro da cidade e bairros adjacentes, onde a coleta é realizada duas vezes ao dia, na parte da manhã será coletado o lixo orgânico, como restos de alimentos e papel de banheiro, e, à tarde, os resíduos recicláveis: papéis, vidro, plástico e metais. Nas demais localidades, o lixo reciclável será recolhido junto com o orgânico, que devem estar separados em recipientes diferentes.
É importante que a população colabore com a separação correta para facilitar a reciclagem e não misturar o lixo orgânico com o reciclável, assim como o óleo de cozinha, que deve ser engarrafado em uma garrafa PET devidamente tampada para, após o recolhimento, ser doado para à unidade de tratamento de Duque de Caxias.
A Secretaria de Meio Ambiente também alerta para o descarte correto das pilhas e baterias, que devem ser depositadas nos pontos de coleta, que estão em escolas, comércio, secretarias municipais, hospital e postos da Estratégia de Saúde da Família (ESF).
O lixo eletrônico e as lâmpadas devem ser levados à usina de reciclagem, localizada no bairro Novo Horizonte. Os computadores, aparelhos de TV e demais eletrônicos são doados para a unidade de reciclagem do município de Carmo. Já as lâmpadas são levadas para uma empresa licenciada para descontaminação e reciclagem.
Os resíduos que não se enquadram como lixo doméstico, como móveis, geladeiras, fogões e restos de poda, devem ser descartados em dias específicos: na sede do município, sempre às segundas e quartas-feiras, das 7h às 16h.
Também às segundas e quartas-feiras, no mesmo horário, nos distritos. Na primeira semana do mês, em Santa Rita da Floresta; na segunda semana, em São Sebastião do Paraíba; na terceira semana, em Euclidelândia; e, na quarta semana, em Boa Sorte.
Prefeitura de Cordeiro alerta para descarte correto do óleo vegetal saturado
Em julho deste ano, a Prefeitura de Cordeiro, através da Secretaria de Meio Ambiente, assinou Termo de Cooperação Técnica com três cooperativas, com a finalidade de regularizar a coleta de óleo saturado, seguindo determinações da Lei Estadual nº 5.065, que instituiu o Programa Estadual de Tratamento de Óleos e Gorduras de Origem Vegetal ou Animal e de Uso Culinário.
Como a adesão ao programa ainda é pequena e há denúncias de coleta do óleo por terceiros, o secretário de Meio Ambiente, Paulo Araújo, solicita uma participação mais efetiva dos cordeirenses nesse importante projeto que visa minimizar o impacto ambiental decorrente da disposição indiscriminada desse material na natureza, considerado altamente poluente, já que possui componentes que contaminam o solo e cursos hídricos.
O secretário alerta que Cordeiro ocupa a 74ª colocação no ranking do ICMS Verde, o que precisa melhorar com urgência, para que o município possa receber mais recursos para investimentos na área.
Paulo Araújo explica que a gestão ambiental adequada com a coleta de resíduos melhora a posição no ranking estadual dos municípios que arrecadam ICMS Verde por ações positivas de preservação ambiental. “Por isso, se você entrega o óleo a terceiros, deixa de contribuir com o seu município, que não recebe recursos para o Fundo Municipal do meio Ambiente”, reforça.
É importante lembrar que as pessoas devem armazenar o óleo vegetal saturado, que é aquele óleo usado nas frituras, em vasilhas plásticas, garrafas PET, bombonas e similares, para que a equipe da Secretaria de Meio Ambiente possa recolher o material.
Depois de armazenar, o munícipe deve ligar para a Prefeitura, pelos telefones (22) 2551-0145, 2551-0616 ou 2551-0593 para agendar a coleta em sua residência ou ponto comercial. Se preferir, pode entregar o óleo na sede da secretaria, localizada no Centro Administrativo, em frente ao Parque de Exposições Raul Veiga.
Ceasa-RJ lança Programa de Aquisição de Alimentos no interior
A Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ) lançou, segunda-feira, 1º de dezembro, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) em três de suas unidades do interior do Estado: Nova Friburgo, São José de Ubá e Itaocara). Iniciado em outubro, com o objetivo de fomentar a agricultura familiar e promover o acesso à alimentação, o programa consiste na compra de alimentos de pequenos agricultores com recursos do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) para serem doados a instituições socioassistenciais.
Com duração de cinco anos, podendo ser renovado por mais cinco, o PAA vai permitir a ampliação do Banco de Alimentos da Ceasa-RJ, que, desde 2011, distribui a entidades cadastradas frutas, legumes e verduras impróprios para comercialização, mas em perfeitas condições para consumo. Com o reforço, o banco passará a atender cerca de 300 instituições, aumentando em 50% o número de beneficiados, somando 40 mil assistidas. De outubro até agora, aproximadamente 850 produtores já foram cadastrados.
– Com o PAA, o produtor tem a garantia de venda de seus produtos e por um preço justo. Isso incentiva a produção e até a diversificação das lavouras, em um processo diferenciado de fomento à agricultura familiar. Nossa meta é cadastrar, já no próximo ano, mais de dois mil agricultores – antecipa o presidente da Ceasa-RJ, Sérgio Marcolini, destacando o fato de a instituição ser a única entre as centrais de abastecimento do país a responder pela gestão do PAA, missão que, em todos os demais estados, cabe às secretarias de agricultura.
PROGRAMAÇÃO – O primeiro mercado do interior a receber o PAA foi Nova Friburgo, em Conquista; Ponto de Pergunta, em Itaocara; e São José de Ubá, no Noroeste Fluminense. Para se cadastrar, os produtores precisam apresentar Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar e talão de notas fiscais. Cada agricultor tem direito de comercializar até R$ 6,5 mil ao ano (com pagamento em conta benefício do Banco do Brasil feito pelo MDS), em um investimento inicial de R$ 4 milhões.
Trajano de Moraes ultrapassa metas em vacinação animal
A Vigilância Sanitária de Trajano de Moraes comemora e agradece a adesão da população em mais uma importante ação de vigilância e saúde do município (Campanha de vacinação Antirrábica).
Segundo a coordenadora Cristina Gomes, a meta era atingir 1,2 mil animais vacinados no município, porém, este ano, superando a campanha do ano passado a vacinação chegou ao número récorde de 3,2 mil animais imunizados.
Gomes explica que sua equipe chegou a este número devido ao grande esforço em montar estratégias de vacinar todos logradouros da zona rural, ou seja, funcionários percorreram, durante o mês de novembro, a extensa área rural do município.
Quem ainda não vacinou os animais domésticos deve entrar em contato com a equipe da Vigilância Sanitária de Trajano de Moraes.
– Agradeço os apoios da Secretaria de Saúde, membros da Defesa Civil e ao prefeito Carlinhos Gomes (PSDB), que não mede esforços quando se fala em saúde – disse a coordenadora Cristina Gomes.
Brasil deve produzir 75,484 mi de toneladas de milho em 2014/15
De acordo com um levantamento realizado por Safras & Mercado, a produção brasileira de milho deverá recuar 2,2% sobre a safra anterior. Antes, era de 77,188 milhões de toneladas e a previsão para a temporada de 2014/15 é de 75,484 milhões.
A Safras projeta uma redução de 6,2% na área plantada, que ocuparia 14,145 milhões de hectares. No ano anterior, a semeadura ocupou 15,084 milhões. O levantamento mostra rendimento médio de 5.336 kg por hectare, superando a produtividade da temporada anterior, que foi de 5.117 kg.
Já a safra de verão da região Centro-Sul deverá subir de 26,755 milhões de toneladas para 26,935 milhões de toneladas. A área deverá cair 11,7%, totalizando 4,842 milhões de hectares, com rendimento de 5.563 quilos por hectare.
O levantamento indica plantio de 7,799 milhões de hectares na segunda safra, ou safrinha, recuando 2,1% sobre o ano anterior. Com rendimento de 5.569 kg por hectare, a produção da safrinha no Centro-Sul está estimada em 43,433 milhões de toneladas, abaixo do projetado para a temporada 2013/14, de 45,2 milhões de toneladas.
Estudo do Dieese traça perfil do trabalhador rural brasileiro
Estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) esboça o perfil dos trabalhadores e trabalhadoras ocupados no meio rural e mostra que em 2050 a estimativa é de que somente 8% da população brasileira esteja na área rural.
Se, entre 1960 e 1985, o número de ocupados (com 10 anos ou mais de idade) no meio rural passou de 15,6 milhões para 23,4 milhões de trabalhadores, a partir de 1985, no entanto, houve contínua redução das ocupações rurais.
Segundo o estudo, os trabalhadores rurais estão mais sujeitos a relações de trabalho sem carteira, que correspondem a 59,4% do total dos vínculos no setor rural, alcançando 77,1% no Norte e Nordeste (máximos) e 41,2% no Centro-Oeste (mínimo).
No entanto, a taxa de trabalhadores assalariados sem carteira tem se reduzido ao longo dos anos: entre 2004 e 2013, diminuiu 13,16% ou 1,56% ao ano. Reduzindo-se nesse ritmo, seriam necessários cerca de 50 anos para alcançar o nível da informalidade urbana no ano de 2013 (aproximadamente 27%).