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O dia 13 de outubro é uma data muito especial para a cidade do Carmo, que comemora 140 anos de emancipação político-administrativa. O município, que está localizado a 195 km da capital fluminense, se destaca pela sua história, belezas naturais e uma série de atrações. Conhecida também pelo seu povo acolhedor e hospitaleiro, a cidade tem se tornado um refúgio para quem visita a região serrana do Rio de Janeiro.
A história do município do Carmo teve início em terras que antes pertenciam à Cantagalo. O desenvolvimento da cidade começou com a construção, em 1832, de uma capela em homenagem a Nossa Senhora do Carmo, em territórios doados por fazendeiros da região. Com o nome de Arraial da Samambaia e, mais tarde, chamado de Arraial do Carmo de Cantagalo, o município iniciou o seu povoamento a partir de 1842, período que marcou o fim das obras do centro religioso. Em 1846, a localidade passou a ser chamada de freguesia de Nossa Senhora do Monte do Carmo.
A partir da segunda metade do século XIX, as terras que pertenciam à região atraíram um grande número de colonos, que buscavam solos férteis para atividades agrícolas. Com a ascensão do ciclo do café e sua comercialização, a localidade passou a se desenvolver a passos largos e conseguir mais autonomia no estado. Através desse desenvolvimento por meio da agricultura, a cidade conseguiu a sua emancipação pela Lei provincial nº 2.577, de 13 de outubro de 1881, desmembrando, assim, o território do município de Cantagalo. A sede municipal passou a se chamar Vila do Carmo e atingiu a categoria de cidade em 1889 com o nome atual de Carmo.
A região urbana da cidade, onde está instalado o maior número de casas e construções, é marcada por morros e colinas, paisagens comuns na região da Serra Fluminense. O crescimento da localidade também ocorreu em torno da capela de Nossa Senhora do Carmo, dando início a atual área central do município.
Em 1922, a cidade foi escolhida para a construção da Usina Hidrelétrica da Ilha dos Pombos, da companhia Light, que opera no Rio Paraíba do Sul. O empreendimento, além de colaborar com a economia local, também é visitado por muitos turistas que apreciam a natureza dessa região.
A partir da década de 1930, a cidade foi marcada por um período de crescimento lento, devido à decadência da produção de café. Nos últimos anos, a implantação de pequenas indústrias estimulou o surgimento de bairros residenciais, e o setor é responsável por fortalecer a economia do município.
Atualmente, Carmo tem uma população estimada pelo IBGE de 19.030 habitantes (sendo aproximadamente 14.526 eleitores). Com o gentílico de carmense, o município é composto pelos distritos da sede, Córrego da Prata e Porto Velho do Cunha. Além disso, possui outras localidades importantes, como Influência, Ilha dos Pombos, Santo Antônio do Quilombo, Barra do São Francisco, Bacelar e Paquequer. A sua economia tem influência na produção rural, no comércio e pequenas indústrias, e também é beneficiada pela Usina Hidrelétrica da Light e a empresa de telecomunicações Sumicity.
Entre os seus principais atrativos turísticos se destacam a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN); as Fazendas Históricas de São José, São Lourenço e Santa Fé; a Cachoeira da Prata; o Túnel que Chora; o Centro Cultural Professor Jair Nunes Macuco; e a Praça Getúlio Vargas, localizada no centro do município.