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As atividades de piscicultura e aquicultura podem ser uma alternativa rentável para diversos produtores rurais do município. Foto: Reprodução/internet
A Prefeitura Municipal de Carmo, através da Secretaria de Agricultura, participou no dia 30 de novembro de uma cerimônia de assinatura de um Termo de Cooperação Técnica (TCT) com a FIPERJ (Fundação Instituto de Pesca do Estado do Rio de Janeiro). O ato simbólico marca o início da parceria entre a Fundação e a prefeitura para o desenvolvimento de atividades de piscicultura e aquicultura.
Durante o evento, realizado na cidade de Niterói, o Secretário de Agricultura de Carmo, Marcelo Gismonti, recebeu das mãos do extensionista Lícius de Sá Freire, do Escritório Regional Serrana, da FIPERJ, a minuta do referido TCT. Com a nova parceria firmada, o município terá condições necessárias para dar início às atividades de criação de peixes.
Também participaram da cerimônia, o Presidente da FIPERJ, Ricardo Ganen; o Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Alex Grilo; o Presidente da Pesagro-Rio, Paulo Renato; o Superintendente de Defesa Agropecuária, Paulo Henrique; e o Presidente da Emater-RJ, Marcelo Costa. Além deles, também estiveram presentes o Deputado Estadual Jair Bittencourt, o Deputado Federal eleito, Marcelo Queiroz, entre outras autoridades de diversas cidades.
Importância do setor
Há aproximadamente 20 anos, a criação de peixes é uma atividade promissora para a economia do país. O desenvolvimento do negócio surgiu a partir da necessidade de se produzir peixes em cativeiros, sob condições planejadas, quebrando o padrão de pesca extrativista.
No Brasil, o potencial hídrico também colabora para a atividade econômica, oferecendo boas condições de produção em regiões costeiras, em reservatórios de usinas hidrelétricas e em propriedades particulares. Além disso, o clima predominantemente tropical também favorece o crescimento de peixes em diferentes estados do país.
Para o setor econômico, a criação de peixes também tem projeções animadoras. Estima-se que o brasileiro consuma 9 kg de peixe por ano, movimentando o mercado, que está em constante crescimento.
Como iniciar na atividade
O criador que desejar iniciar na área de piscicultura deve, inicialmente, requerer a legalização do seu projeto junto ao IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, por meio do registro de aquicultor. Para obtenção deste documento, o requerente deve obter também a licença ambiental e a outorga do uso do Recurso Hídrico, expedidas, respectivamente, pelo Instituto Florestal e DPRN (Departamento de Proteção de Recursos Naturais) e DAEE (Departamento de Água e Energia Elétrica).
Para maior sucesso na atividade, também é importante o apoio de um profissional da área de piscicultura, que ajude no investimento da estrutura e no estudo das condições climáticas para a criação dos peixes.