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Em ritmo de celebração ao Dia da Árvore, a Cedae – por meio do programa Replantando Vida – doou na quinta-feira (23/09) 3 mil mudas para ações de reflorestamento nos municípios de Barra Mansa e Cordeiro. A distribuição contribui para a recuperação da mata ciliar, vegetação próxima aos cursos d’água, e para a proteção das nascentes dos rios.
Para a Secretaria de Meio Ambiente de Barra Mansa, no Sul Fluminense, foram doadas 2 mil mudas para projetos locais de reflorestamento. A Prefeitura de Cordeiro, na Região Serrana, recebeu mil mudas para restauração florestal das unidades de conservação municipais. As doações fazem parte da parceria entre o Replantando Vida e o município, que ganhará 5 mil mudas até o fim do ano.
Entre as árvores distribuídas para os municípios estão aroeira, mamão jaracatiá, ingá do brejo, guapuruvu, ipês e jacarandá – todas cultivadas nos sete viveiros mantidos pela Companhia, que têm a capacidade de produzir, em conjunto, 1,8 milhão de mudas por ano de 250 espécies nativas da Mata Atlântica, das quais 40 estão ameaçadas de extinção.
Ações da semana
Na terça-feira (21/09), a Cedae lançou o projeto para recuperação da mata ciliar do Rio Guandu. A iniciativa prevê o plantio de 1 milhão de árvores em até cinco anos numa faixa de 500 hectares, o que corresponde a mais de 700 gramados do Maracanã. Integrantes do projeto Replantando Vida plantaram as primeiras 2 mil mudas no Dia da Árvore.
– O nosso objetivo é atuar cada vez mais alinhados à agenda ESG (ambiental, social e governança). A Cedae já começou a trabalhar e continuará trabalhando para deixar um legado de sustentabilidade ao Rio de Janeiro. O Replantando Vida vem alcançando importantes marcas no que há de mais contemporâneo no cenário mundial referente às questões ambientais e sociais – destacou Leonardo Soares, presidente da Cedae, durante o evento de lançamento do projeto.
Além da ação às margens do Guandu, a semana comemorativa do Dia da Árvore, finalizada nesta quinta-feira, alcançou mais de 8 mil mudas doadas para oito municípios do Estado do Rio.
Sobre o Replantando Vida
Unindo preservação ambiental e ressocialização de apenados do sistema prisional estadual, o programa Replantando Vida mantém viveiros florestais na Estação de Tratamento de Águas (ETA) do Guandu, na Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) de São Gonçalo, na ETE Alegria, no Reservatório Victor Konder, na Caixa Velha da Tijuca, no Complexo do Alemão e na Colônia Penal Agrícola de Magé. As unidades têm capacidade de produzir 1,8 milhão de mudas por ano de 254 espécies nativas da Mata Atlântica, das quais 40 estão ameaçadas de extinção.
As espécies cultivadas nos viveiros da Companhia são usadas na recuperação de matas ciliares e na preservação da Mata Atlântica. Somente em 2021, mais de 91 mil mudas foram distribuídas a projetos de reflorestamento em 44 municípios do Estado do Rio de Janeiro. Ao longo de 20 anos, mais de 4 milhões de mudas foram produzidas.
Todos os viveiros contam com a mão de obra de apenados dos regimes semiaberto, aberto e liberdade condicional que integram o programa, fruto do contrato entre a Cedae e a Fundação Santa Cabrini. Além dos trabalhos ligados à área ambiental, os participantes desempenham diversas atividades na Cedae, como serviços gerais dos setores administrativos e operacionais; confecção de uniformes da companhia e máscaras de proteção contra a Covid-19; manutenção de áreas verdes e jardinagem; obras e reparos. Eles recebem remuneração pelo serviço prestado, auxílios transporte e alimentação, além do benefício de redução de um dia de pena a cada três trabalhados.
Desde a sua criação, mais de 4 mil pessoas já passaram pelo Replantando Vida, que é o maior empregador de mão de obra apenada do País. O programa, contrato da Cedae com a Fundação Santa Cabrini, recebeu o reconhecimento pelo ‘Selo Resgata’, concedido pelo Ministério da Justiça em três edições, e foi contemplado com três premiações da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, o prêmio Firjan Ambiental.