A Cedae lançou, na quarta-feira (12/2), a chamada pública “Quem planta floresta colhe água”, iniciativa que convida a sociedade civil a participar ativamente da restauração ambiental e da proteção dos mananciais do estado do Rio de Janeiro.
A meta é distribuir, ao longo de 2025, até 1 milhão de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, produzidas nos viveiros da Companhia, para pessoas físicas e jurídicas engajadas ou interessadas na recuperação de áreas degradadas.
Para participar, a instituição ou o produtor rural deve elaborar um plano de manejo que demonstre a contribuição hídrica efetiva do projeto de plantio. Os critérios de seleção incluem impacto ambiental e social da ação, experiência e qualificação técnica, capacidade de execução e localização estratégica. Os qualificados receberão as mudas e terão os plantios conduzidos com base na metodologia do Replantando Vida, programa socioambiental da Cedae.
A abertura do evento foi realizada pelo diretor-presidente da Cedae, Aguinaldo Ballon; o presidente do Conselho de Administração, Sérgio Sá; o diretor de Saneamento e Grande Operação, Daniel Okumura; o diretor de Desenvolvimento de Cidades, Marco Aurélio Porto; o superintendente executivo de ESG, Allan Borges; e o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), Antonio Marcos Barreto. Também participaram do encontro deputados, vereadores, secretários e representantes das secretarias municipais de Meio Ambiente, além de lideranças comunitárias e especialistas em sustentabilidade.
– O lançamento do edital vem consolidar a sustentabilidade como um valor essencial e uma diretriz presente nos processos da Companhia. Temos uma grande capacidade de produção de mudas e precisamos potencializá-la. Para isso, contamos com o apoio da sociedade, municípios e organizações, garantindo o plantio, a rastreabilidade e a efetivação dos projetos apoiados – afirmou Ballon durante a cerimônia.
Replantando Vida
Todas as mudas doadas para plantio serão produzidas nos oito viveiros mantidos pela Companhia por meio do programa Replantando Vida, com capacidade para produzir, em conjunto, cerca de 2 milhões de árvores nativas da Mata Atlântica por ano.
O programa reúne restauração ambiental com ressocialização de apenados, que atuam no cultivo e no plantio das árvores em áreas degradadas. Desde a criação do Replantando Vida, em 2001, mais de 6 mil pessoas passaram pelo programa e mais de 4 milhões de árvores foram plantadas.