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A 51ª edição do Mapa de Risco da Covid-19, divulgada na sexta-feira (08.10) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), aponta redução de 35% nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e de 39% no número de óbitos provocados pela doença. Pela primeira vez, desde o início do ano, nenhum município ficou com índice de alto risco; e pela sexta semana consecutiva, o estado segue com a classificação geral de baixo risco (bandeira amarela). A análise compara as semanas epidemiológicas 38 (de 19 a 25 de setembro) com a 36 (de 05 a 11 de setembro).
– Esta é a segunda semana consecutiva que o estado do Rio registra o menor número de óbitos. Esse dado é muito importante porque mostra que a vacinação está fazendo efeito. Para que possamos continuar mantendo os indicadores baixos precisamos avançar agora na aplicação da dose de reforço dos idosos e profissionais de saúde – afirma Alexandre Chieppe, secretário de Estado de Saúde.
A taxa de ocupação de UTI passou de 48%, no levantamento anterior, para 45%; e a de enfermaria, de 24% para 23%, as menores desde o início do ano de 2021. Com isso, alguns leitos estão sendo revertidos para tratamentos de outras especialidades.
Das nove regiões do estado, sete estão em bandeira amarela: Metropolitanas l e II, Serrana, Baixada Litorânea, Médio Paraíba, Centro-Sul e Baía da Ilha Grande. As regiões Norte e Noroeste estão na faixa laranja e nenhuma está na vermelha.
Cada bandeira representa um nível de risco e um conjunto de recomendações de isolamento social, que variam entre as cores roxa (risco muito alto), vermelha (risco alto), laranja (risco moderado), amarela (risco baixo) e verde (risco muito baixo). Os resultados apurados para os indicadores apresentados devem auxiliar a tomada de decisão, além de informar a necessidade de adoção de medidas restritivas, conforme o nível de risco de cada localidade.
Vigilância genômica – O programa de vigilância genômica da Covid-19 no estado analisou 488 amostras com data de coleta no mês de setembro. Apenas uma delas foi identificada como Gamma. A variante Delta permanece em predomínio no estado e a Mu (B.1.621), originária da Colômbia, não voltou a ser identificada. Ainda não foram liberados resultados de amostras coletadas no mês de outubro.
É importante ressaltar que o sequenciamento do coronavírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico, é feito como vigilância genômica, para identificar modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 no estado e embasar políticas sanitárias.
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