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O Centro Cultural Viva, de Duas Barras, é mais um projeto cultural que vai representar a Região Serrana do Rio de Janeiro na quarta edição do Prêmio Rio Sociocultural. Indicado pela primeira vez, o projeto está entre os dez finalistas e ainda pode ser um dos grandes vencedores.
O projeto, nascido há 31 anos em Petrópolis, atua há mais de dez anos na pequena cidade de Duas Barras com um trabalho sociocultural de pesquisa, valorização e difusão da cultura popular brasileira, no qual o foco é a leitura e ludicidade, utilizando-se de ferramentas como o circo-teatro popular, brincadeiras e brinquedos populares.
Para os idealizadores, ser reconhecido por essa iniciativa é um modo de valorizar ainda mais a cultura popular. “Esse prêmio é a realização de um sonho comum, é reconhecimento do esforço de anos de trabalho da organização em prol do desenvolvimento cultural e humano, da preservação e transmissão da cultura de infância e da garantia do direito de brincar”, destaca o presidente do Centro Cultural Viva, Patrick Nogueira.
Valorizar trabalhos como este é exatamente a proposta do Prêmio Rio Sociocultural. Nesta quarta edição, os 69 municípios do estado participaram com 387 projetos inscritos, número recorde. Os dez finalistas serão premiados com o valor de R$ 5 mil cada um, e os cinco grandes vencedores – que serão escolhidos por um júri durante a cerimônia – ganharão mais R$ 10 mil cada.
A Associação Centro Cultural Viva nasceu em Petrópolis, em 1982, com a Escola Viva. Em 1998, virou Centro Cultural no Rio de Janeiro com o projeto Viva Mais, no qual oferecia oficinas artísticas e de cultura popular em projeto de complementação escolar educação integral.
O projeto se mudou em 2002 para a cidade de Duas Barras, onde instalou sua sede, com o propósito de estar em um ponto estratégico e expandir a sua ação para diversas cidades. “A escolha por Duas Barras foi estratégica, pois é um município que, além de possuir belezas naturais, cultura popular e centro histórico, é localizado no centro da Região Serra Norte Fluminense”, explica Patrick Nogueira.
Além da pequena distância entre si, os 11 municípios que compõem a região também têm a herança cultural de colonização comum, principalmente ligada ao ciclo do café.