Jovem friburguense é campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi
Velocidade máxima na partida e penalidades duvidosas
Uma atuação brilhante, uma chuva de gols, uma noite para entrar para a história de Nova Friburgo. Domingo passado, 5 de abril, o Friburguense aplicou uma sonora goleada no poderoso Vasco da Gama, de Eurico Miranda, por 5 a 4, no Estádio Eduardo Guinle.
Um jogo louco, de velocidade máxima, penalidades duvidosas em 90 minutos em que a bola teimava em entrar. O Frizão teve mais poder ofensivo, foi tecnicamente perfeito, afastou completamente o fantasma do rebaixamento e ainda silenciou os críticos, em especial os que atacaram o técnico Gerson Andreotti nas redes sociais.
O Vasco abriu o placar com mais um pênalti a seu favor (recorde no campeonato), questionado pelo Friburguense, aos 19. O empate veio aos 25 e virada aos 28, com gol contra de Lucas, ex-Frizão. O terceiro veio aos 39 do primeiro tempo. Já aos 41, nova penalidade polêmica e mais um gol do Vasco. Mas, antes do fim da primeira etapa, o tricolor aproveitou e marcou mais um em erro da zaga: 4 a 2.
No segundo tempo, aos oito minutos, o Vasco esboçou reação e diminuiu. Mas, aos 31, o Friburguense marcou o quinto, numa tentativa da zaga cruzmaltina de afastar a bola, que acabou rebatida em Felipe. Aos 40, em bate-rebate na área do Frizão, o Vasco fez seu quarto gol. Em nova jogada estranha, entretanto, nos acréscimos, o árbitro marcou nova mão na bola e o terceiro pênalti para o Vasco. Mas, dessa vez, o goleiro Marcos conseguiu defender. Final: 5 a 4 para o Frizão.
O tricolor foi mais time, respondeu vitoriosamente a todos aqueles que o criticaram há duas semanas, afastou matematicamente o fantasma da seletiva do Estadual, e depende apenas de si próprio para continuar na elite, já que ainda encerra sua participação nesta quarta-feira, dia 8, contra o Boavista, às 22 horas, em Bacaxá.
Os gols do Friburguense foram marcados por Jorge Luiz (2), Sérgio Gomes, Felipe e Lucas (contra), descontando para o Vasco: Gilberto (2), Lucas, (2). Por ironia do destino, o jogador que, até bem pouco tempo, defendeu o Friburguense, fez gol a favor do time, mas se redimiu e fez outros dois do cruzmaltino. Da mesma forma que Sérgio Gomes fez um para o Frizão.
A partida foi dirigida pelo árbitro Leonardo Garcia Cavaleiro, assistido por Luiz Cláudio Regazone e Daniel do Espírito Santo. O Eduardo Guinle recebeu 4,4 mil pessoas, sendo 3,9 mil pagantes, e renda de R$ 119,6 mil.
O Friburguense, do técnico Gerson Andreotti, entrou em campo com: Marcos; Sérgio Gomes (Damião), Cadão, Pierre e Flavinho; Bidu, João Victor (Felipe), Léo (Zé Victor) e Jorge Luiz; Jefferson e Caíque.
Já o Vasco, dirigido por Doriva, jogou com: Martin Silva, Madson, Luan, Rodrigo (Anderson Sales) e Chrsitiano; Serginho, Lucas, Júlio dos Santos e Jhon Cley (Yago); Bernardo (Matheus Índio) e Gilberto.