A Fundação D. João VI, de Nova Friburgo, sediou dia 1º de junho, a oficina do programa ‘Memória do Mundo – Brasil’, da Unesco, com a finalidade de apresentar o programa e difundir os objetivos de preservação do patrimônio documental brasileiro.
A oficina foi uma aula de educação patrimonial que trouxe informações para profissionais da área de história e documentação da Região Serrana e áreas vizinhas.
O presidente da fundação, Dimas Félix, abriu o evento convidando as autoridades e representantes de instituições ligadas à conservação documental da região para compor a mesa. O professor João Bôsco Cardoso foi um dos convidados, representando o Centro de Memória, Pesquisa e Documentação de Cantagalo.
O presidente do Comitê do Memória do Mundo-Brasil, Maurício Vicente Ferreira Júnior – diretor do Museu Imperial de Petrópolis – levantou a importância da documentação dessa região quanto à história da escravidão e da imigração em sua palestra. O historiador sugeriu ainda, uma candidatura em conjunto das cidades detentoras dos documentos sobre o Barão de Nova Friburgo: Rio de Janeiro, Nova Friburgo, Petrópolis e Cantagalo.
Maria Ana Quaglino, membro do comitê e historiadora da Fundação D. João VI, de Nova Friburgo, também ministrou uma palestra esclarecedora sobre a relevância dos acervos e sobre a elaboração dos projetos.
Diante da sugestão do diretor do Museu Imperial, o coordenador do Centro de Memória de Cantagalo, João Bôsco Cardoso, propôs aos demais pesquisadores e instituições presentes a formação de um grupo de trabalho para realizar a candidatura.
A ideia foi muito bem recebida pelos participantes e deve se seguir uma reunião em breve para desenvolver a proposta. A data ainda não foi marcada.