Colocação de pardais na ‘Curva do Janu’ depende de autorização do Estado

Localizada à altura do Km 36 da RJ-160, a curva vem causando um grande número de acidentes ao longo dos anos, causando grandes prejuízos materiais, e o que é pior: ceifando vidas, em sua maioria de jovens da comunidade.

O debate durou cerca de três horas e a solução apontada foi unânime entre os presentes: a colocação de “pardais” ou, mais precisamente, de redutores eletrônicos de velocidade, que são equipamentos que utilizam a alta tecnologia para melhorar a fiscalização de velocidade máxima e contribuem com a sinalização em vias urbanas e rodovias. Ocorre que a instalação desse equipamento demanda tempo, pois depende de autorização por parte do Governo do Estado. Diante disso, todos concordaram que a solução provisória é a instalação de quebra -molas e tachões, até que o processo para a colocação do “pardal” passe pelos trâmites legais e seja efetivada. Prontamente, esta decisão foi corroborada pelo engenheiro Ângelo Calvo, diretor do DER Cordeiro, que se comprometeu a realizar o serviço dentro do menor prazo possível. “Realizaremos este serviço e estaremos nos empenhando, junto com o prefeito Sílvio Daflon e o Legislativo Municipal, para a instalação dos redutores eletrônicos de velocidade. Vamos levar esta reivindicação ao nosso presidente, Henrique Ribeiro, e, tenho certeza, que ele também se empenhará junto ao governador Sérgio Cabral para a instalação do equipamento muito em breve”, disse Ângelo Calvo.

Segundo o presidente da Câmara, Luciano Batatinha, que criou, regulamentou e convocou a primeira audiência pública para discutir o problema, foi um momento histórico. “Autoridades e pessoas da comunidade estiveram frente a frente para dar solução a esta situação que aflige a todos nós. Todo cidadão deve ter o direito preservado de se manifestar, apresentar soluções, pois é ele que está no centro do problema.  A audiência pública permite que isto aconteça. Esta foi a primeira de muitas que realizaremos, e contamos principalmente com a participação da comunidade, que é a principal beneficiada nas decisões”, finalizou Batatinha.

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